sexta-feira, 8 de maio de 2020

Momentos de provação

A receita de Luís e Zélia Martin para atravessar os momentos de provação

STS LOUIS,ZELIE,MARTIN

O sofrimento faz parte da vida. Durante momentos desafiadores podemos recorrer aos santos, que podem nos ajudar a melhor compreender e atravessar as dificuldades. O padre Jean-Marie Simar, que foi por muitos anos reitor do santuário de Luís e Zélia Martin em Alençon, na França, revela o segredo do santo casal para permanecer firme na provação.
É preciso sofrer para ser santo?
Não. No céu seremos santos sem sofrer. Mas na Terra, santos ou não, acreditando ou não, quer gostemos ou não, todos enfrentamos o sofrimento uma vez ou outra. O cristão que quer ser santo aceita esse sofrimento e o oferece em união ao sofrimento de Cristo. Assim, ele se tornará semelhante ao Cristo.
Como o sofrimento pode ser “redentor”?
Somente os sofrimentos de Jesus oferecidos por amor são redentores, pois somente ele nos salvou. Mas Deus queria nos associar ao seu plano de salvação. É o que diz São Paulo: “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja” (Cl 1, 24). Podemos então falar, como fez o Papa João Paulo II, do sofrimento “corredentor”. O termo significa que, como a mãe das dores, unimos todo o nosso sofrimento, seja ele qual for (doença, dor…), com o de Cristo pela salvação do homem. Assim, nosso sofrimento assume um valor imensurável e indizível. Para fazer isso, basta dizer a Jesus: “Senhor, eu vos ofereço este sofrimento pela conversão do homem, pela paz no mundo…”
Santa Zélia Martin falou bastante sobre a resignação. Devemos nos resignar ao mal ou, pelo contrário, lutar contra ele?
Deus não deseja o sofrimento, ele nunca desejou, assim como nunca desejou sua causa, o pecado. Não é ele quem nos envia o sofrimento para nos punir, como às vezes pensamos. É por isso que podemos e devemos fazer tudo para prevenir, aliviar ou curar o sofrimento. Foi o que Zélia fez, orando por sua cura em todo o caminho até Lourdes. Mas, por outro lado, ela nunca se rebelou contra Deus, mas aceitou tudo e abandonou-se nas mãos do Pai, como vemos em sua carta adereçando-se à cunhada: “O melhor é colocar todas as coisas nas mãos do Bom Deus e aguardar os eventos com calma e abandono à sua vontade. É isso que vou me esforçar para fazer” (Correspondência Familiar 45). Assim, sua batalha foi render-se à vontade de Deus, e não lutar para escapar a todo custo do sofrimento.
O sofrimento pode levar à revolta contra Deus. E os santos Martin, não sentiram nem um pingo de revolta?
Luís e Zélia, pela sua oração e vida sacramental, por seu compromisso de viver de acordo com o Evangelho, viram seu amor por Deus crescer tanto que não havia mais espaço para revolta. Pelo contrário, eles estavam cheios de compaixão por todos os sofrimentos que Jesus e a mãe das dores sofreram por amor a nós. Eles sabiam que sofrer em união com eles era uma graça. Essa compaixão com o Crucificado levou-os a amarem mais o próximo e os pobres em particular.
Existe uma “receita Martin” para passar pelas provações?
Ao contemplar o Crucificado e sua mãe dolorosa, o casal Martin entendia o valor redentor do sofrimento trazido e oferecido por amor. Por isso, sem fazer perguntas, sem se rebelar contra Deus, eles aceitaram a cruz diária, tanto a menor quanto a mais pesada. Eles também extraíam forças da Santa Eucaristia e da comunhão diária, porque iam à missa todos os dias. E assim, o sofrimento foi se tornando uma bênção para eles e para seus filhos. Zélia, que sofria de câncer, disse um dia: “Se bastasse apenas o sacrifício da minha vida para que Léonie se tornasse uma santa, eu o faria de todo o coração” (Correspondência familiar 184).
Entrevista por Luc Adrian

terça-feira, 23 de julho de 2019

Aparição do Menino Jesus

http://a-grande-guerra.blogspot.com/2012/10/aparicao-do-menino-jesus-na-hungria.html?m=1


Hungria, outubro de 1956. Enquanto nas ruas de Budapeste o país é agitado por manifestações revolucionárias, no âmbito de uma paróquia desenvolve-se um dos mais belos episódios da resistênciahúngara ao regime ateu. Nele transparece todo o vigor da alma católica do povo magiar (húngaro), modelado ao longo de mil anos por uma incontável falange de Santos. Uma frágil criança enfrenta com firmeza a perseguição contra sua fé infantil, mas já inquebrantável, e assim aniquila o adversário.

O maravilhoso milagre que a seguir vamos narrar, aconteceu em 1956. Transmitiu-o o próprio pároco, padre Norberto, um dos últimos fugitivos dos perseguidores da Igreja que atearam fogo para queimar a seiva ardente das almas cheias de fé, dessa sofrida nação.

A COMUNHÃO, FONTE DE ENERGIA PARA A ALMA

A professora Gertrudes, ateia militante, ensinava na escola da paróquia, a serviço do governo ateu. Todas as suas lições giravam em torno da impiedade e da negação de Deus, pois essa era a sua missão. Tudo lhe servia para difamar e ridicularizar a Igreja Católica. O seu programa de ensino era simples: arrancar a fé da alma das crianças e assim formar legiões de pequeninos “sem Deus”.

As crianças, mesmo intimidadas, não se deixavam convencer com as troças (zombarias) da mestra. Coisa curiosa: Gertrudes parecia adivinhar quais as alunas que tinham comungado naquele dia, e eram as que mais perseguia. Uma tarde, a menina Ângela de 10 anos, procurou o padre Norberto, pedindo licença para comungar diariamente. Muito inteligente e bem dotada, era a melhor aluna da classe e da escola. O sacerdote mostrou-lhe os riscos a que se expunha, mas ela insistiu:

“-- O senhor Padre disse-me que eu devo dar bons exemplos na sala de aula e na escola. E para os dar, preciso de sentir-me forte na fé. Asseguro-lhe que a professora não conseguirá apanhar-me em erro ou em dúvidas. Nos dias em que comungo, sinto-me mais fortalecida. E assim saberei como conduzir-me quando ela caçoar da Igreja. Por favor, não me recuse o que lhe peço, senhor Padre.”

O Padre Norberto então acedeu. E desde esse dia, Ângela passou a viver um verdadeiro inferno na sala de aula. Apesar de saber sempre as lições, qualquer coisa era pretexto para a mestra implicar com ela. A criança resistia, mas ficava abatida, a olhos vistos.

A partir de novembro, as aulas passaram ser autênticos duelos, entre essa mulher atéia e a pequena discípula. Aparentemente, a mestra triunfava e dizia sempre a última palavra. Todavia, a sua irritação era tão grande que até o silêncio de Ângela a punha fora de si. Apavoradas, as outras crianças pediam socorro ao padre Norberto, que nada podia fazer.

--“Graças a Deus - lembra ele - Ângela continuava firme na sua fé, e a nós restava rezar, e rezar com absoluta confiança na Misericórdia Divina.”.

Pouco antes do Natal, a 17 de Dezembro, a professora inventou um estratagema cruel, por onde esperava dar um golpe mortal nas “superstições que infestavam” a escola. E preparou a cena com todo cuidado. Naturalmente, a pobre Ângela foi a vítima. A cena merece ser contada por inteiro:

- Vamos, minha menina! Que fazes tu, quando os pais te chamam?

- Vou ter com eles, diz timidamente a criança.

- Muito bem! Tu ouves que eles te chamam e vais imediatamente. Como menina obediente que és. E que acontece, quando os pais chamam o limpa-chaminés?

- Ele vem, diz Ângela.

O seu pobre coraçãozinho bate aceleradamente: adivinha uma armadilha, mas não compreende em que irá consistir. Gertrudes vai mais adiante. “Os seus olhos ardiam como possuídos pelo fogo, como os de um gato, quando se atira a um rato”, contou uma das suas amiguinhas. Tinha má, muito má cara.

- Muito bem, minha menina. O limpa-chaminés vem, porque existe.

Um minuto de silêncio.

- Tu vens, porque existes. Mas suponhamos que os teus pais chamam a tua avó, já falecida. Achas que ela virá?

- Não. Eu não penso isso!

- Bravo! E se eles chamarem o Barba Azul? Ou a Chapeuzinho Vermelho? Ou o Pele de Burro? Gostas de contos? Pois… que se passará, então?

- Ninguém virá, porque são contos.

Ângela levanta os seus transparentes olhos e baixa-os imediatamente. “Os olhos dela faziam-me mal”, disse Ângela, mais tarde, com simplicidade. E o diálogo continua:

- Muito bem, muito bem! Diz, com ar de triunfo, a professora. Acredito que hoje vais compreender tudo bem depressa. Vós vedes, minhas meninas, que os vivos respondem à chamada. E, pelo contrário aqueles que não respondem não vivem ou deixaram de existir. Isto é claro, não é verdade?

- Sim, respondeu a classe em coro.

- Ora, façamos uma pequena experiência.

Voltando-se, depois, para Ângela, diz:

- Sai, minha menina!

A menina hesita. Depois, levanta-se do banco e sai. A porta fecha-se, pesadamente, por detrás da sua figura dócil.

- E agora, meninas, chamai-a!

- Ângela! Ângela!, gritaram trinta vozes infantis.

Todas pensavam, a sério, que isto não passava de um jogo! Angela entra, muito atrapalhada. A professora tenta moderar o prazer que já pressente, em proeza de tanta habilidade.

- Por conseguinte, estamos de acordo: se chamais alguém que existe, ele vem; se chamais alguém que não existe, ele não vem. E não pode, mesmo, vir. Ângela está aqui. Ela ouve. Ela vive. E, quando vós a chamais, ela vem. Suponhamos, agora, que vós chamais o Menino Jesus. Alguém de vós acredita ainda no Menino Jesus?

Faz-se um breve silêncio. Depois, algumas vozes, tímidas, respondem:

- Sim, sim!

- E tu, menina, ainda acreditas que o Menino Jesus ouve, quando tu o chamas?

Ângela, subitamente, sente um alívio: aí estava, então, a armadilha, embora ela ainda não previsse, muito bem, como iria terminar. Com decidido ardor, responde:

- Sim, acredito que Ele ouve.

- Muito bem: vamos, então, fazer a experiência. Agora mesmo, vistes como Ângela entrou, quando a chamastes? Se o Menino Jesus existe, ouve a vossa chamada. Chamai, pois, todas juntas e muito alto: “ VEM, MENINO JESUS”. Uma vez, duas, três, todas juntas!

As meninas baixaram a cabeça. No silêncio, pesado e triste, estala um riso malicioso:

- Aí está, onde eu queria levar-vos! Aí está a minha prova! Não ousais chamá-lo, porque sabeis muito bem que ele não virá, esse vosso Menino Jesus! E se ele vos não ouve, é porque não existe, como não existem o “Pele de Burro”, e o “Barba Azul”. É porque ele é somente uma fábula ou história. E ninguém leva isso a sério, porque não é verdade.

As meninas, perplexas, ficaram caladas. Esta brutal, e aparentemente sólida prova, era um verdadeiro golpe, rasgado no seu coração. É preciso nada compreender da psicologia infantil para não apreciar, devidamente, a impressão desses argumentos, que se baseavam numa experiência concreta. Uma após outra – reconheceram-no mais tarde – começaram a duvidar. E, de fato, se ele existe, porque não o vêem? Ângela estava de pé, pálida como a morte. “Eu temia que ela caísse”, disse uma das suas amigas. A professora, evidentemente, sentia um verdadeiro prazer, pela confusão das crianças. E, por fim, disse num ar triunfante:

- Acabei com o odioso Deus!

De repente, deu-se o imprevisto. Num lance inspirado, Ângela dirigiu-se para o meio da classe. Nos seus olhos que brilhavam, como relâmpago, gritou:

--“Meninas, vamos chamar o Menino Jesus. Vamos gritar todas juntas: “VEM, MENINO JESUS!”.

Num instante todas se puseram de pé e, pondo as mãos em prece, com o coração repleto de esperança, começara gritar: “VEM, MENINO JESUS”

A professora não esperava esta súbita reação infantil. Retirou-se instintivamente, sem afastar os olhos de Ângela  Primeiro, um minuto de silêncio, pesado como a agonia. Depois, uma vozinha pura diz de novo: 

- Mais uma vez!

Foi um grito que “faria cair os muros”, contou uma das rapariguinhas. Medo, impaciência, dúvida por um tempo vencida, mas pronta a renascer, sentido de solidariedade, provocado, pelo ardor de uma delas, que se impunha como chefe – tudo ali era evidente menos a mais pequena hipótese de um milagre. “Eu chamei, mas não esperava nada de especial”, confessou Gisela. Mas foi nesse preciso momento que chegou a resposta do Céu. Eis como a contaram as meninas.

Elas não olhavam para a porta, mas para a parede, adiante delas; e, nesse fundo branco, para a cara de Ângela  Mas, de repente, a porta abriu-se silenciosamente. “ Toda a luz do dia, como se dirigia para lá. Essa luz tornou-se cada vez mais forte e tomou a forma de um globo cheio de luz”. E, nesse momento, “ficaram com medo” mas esse medo durou tão pouco, que “nem tiveram tempo para gritar”. O globo abriu-se e apareceu, nele, uma criança “encantadora como nós ainda nunca tínhamos visto”. A Criança sorriu-lhes, sem lhes dizer nada. A Sua presença “era de infinita doçura”. As crianças já não tinham medo. “Só sentíamos alegria”. Isto durou… um minuto, um quarto de hora, uma hora? A respeito do tempo, os testemunhos são divergentes (sabemos quanto, em fenômenos de ordem sobrenatural perde, mortalmente, a noção do tempo). Em todo o caso, a aparição não durou mais do que o tempo de uma aula. A Criança “estava vestida de branco e parecia um pequeno sol”. Dela “saía uma luz”. “A luz do dia parecia escura comparada com ela”. Algumas meninas ficaram deslumbradas: “fazia mal aos olhos”. Outras olhavam para o Menino Jesus, sem preocupação alguma. Ele não disse nada “apenas sorria”, e escondeu-Se no globo brilhante que se fechou de mansinho, “pouco a pouco, desapareceu”, pela porta, que também se fechou sem que ninguém lhe tocasse. As crianças olhavam ainda para a porta. Em verdadeiro êxtase, com o coração “a transbordar de alegria”, as meninas não conseguiram pronunciar sequer uma palavra.

De repente, um grito feroz rompeu o silêncio. Completamente aterrada, atordoada, “com os olhos fora das órbitas”, com os braços erguidos e mãos na cabeça, a professora começou a clamar em altos gritos: “Ele veio! Ele veio! Ele existe”. E, batendo com a porta “fugiu”, corredor fora.

Ângela parecia ter despertado. Disse apenas: “vistes todas? Ele existe. E agora vamos agradecer-Lhe”. Todas as meninas, docilmente, se ajoelharam e recitaram o “Pai Nosso”, a “Ave Maria” e o “Glória ao Pai”. Depois saíram da classe, pois, havia tocado a campainha para o recreio.

Quanto à professora Gertrudes, internaram-na numa casa de loucos. As autoridades abafaram o caso. Parece que não cessa de gritar: “Ele veio! Ele veio!”. Note-se que há lá não poucos “casos” de loucura por motivo de religião. Os profanadores das nossas igrejas acabam quase todos na loucura.

Quanto à Ângela, terminou a escola e passou a ajudar a mãe. Na altura deste acontecimento, ela é a mais velha de uma família numerosa.

sábado, 20 de abril de 2019

Dia de silêncio


O silêncio toma conta da terra!
A Vida está no leito da morte!

Mas ao longe, no tempo, já se ouve o ribombar do trovão, que se torna cada vez mais forte e irá eclodir em toda a terra, em toda a humanidade, com toda a sua força, tomando conta de tudo e de todos, proclamando que a morte foi vencida e que a Vida é Vida para sempre!

Aqueles que acreditam, confiam e esperam, sabem bem que não há leito de morte que possa conter a Vida, e por isso, aguardam serenamente o grito da alegria, que vindo de dentro da terra inundará todo o Universo, e transformará o homem velho, criando o homem novo.

Esta é uma espera de mudança, aquela que nos vai transformando por dentro, para nos dar uma vida nova, a vida onde pulsa o amor.

Hoje sou assim, uma espécie de túmulo na rocha do meu coração, (tapado tantas vezes por uma pedra intransponível), onde o Corpo de Jesus repousa, coração que o Corpo de Jesus visita, para que ternamente, pacientemente, o vá modificando, vá amaciando a rocha, para por fim arredar a pedra da entrada e deixar-me ouvir a minha voz dizendo: Sou Teu, Senhor! Quero ser apenas Teu, Senhor, para sempre!

De mansinho acalmo-me, deixo que Ele faça o que tem a fazer, em mim e em todos, na certeza inabalável que esta madrugada Ele será a Vida, que me/nos dará a Vida Nova.

A “brecha no tempo mortal” que Ele vai abrir, nunca mais se fechará, e essa é a nossa Fé, a nossa Esperança!

Glória e louvor a Ti, Senhor, pelos séculos sem fim!

Joaquim Mexia Alves

sábado, 9 de fevereiro de 2019

10 surpresas da Adoração ao Senhor

Acredite: você vai se apaixonar ainda mais por Jesus  na Eucaristia!

A Eucaristia é descrita no Catecismo como a “fonte e ápice” da nossa fé. Encontrar o tempo para ir a Adoração pode ser difícil. 
Mas se você conseguir fazer isso acontecer, comprometer-se a ir à  Adoração regularmente, com coração aberto, podem acontecer alguns resultados surpreendentes.
Enquanto eles estavam comendo, Ele tomou o pão, e depois de uma bênção Ele partiu o pão, e entregou a eles e dizendo: “Pegue-o; Este é o meu corpo.
 “E quando Ele tomou o vinho e deu graças, Ele deu a eles, e todos beberam disso. E disse-lhes: 
Este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. (Marca 14: 22-24)
Na cultura de hoje, a ideia de progresso interior é drasticamente subestimada; muitas vezes é considerado um desperdício de tempo ou algo de nossos antepassados ​​ingênuos. 
Geralmente, apenas o progresso exterior e mais palpável vale a pena. A principal diferença entre os dois (material e espiritual) é que o progresso material permanece fora de você. 
Ele oferecerá certas sensações positivas, mas sempre colorido com um tipo de ocorrência passageira e inconsistente. 
Um progresso interior, por outro lado, significa que é você quem é mudado
O tempo que você gasta adoração pode surpreendê-lo de dez maneiras:

1. Você desenvolve a capacidade de admirar e se maravilhar.
Não há nada como a atmosfera de uma capela ou igreja tranquila, o cheiro de incenso e o esplendor da custódia para ajudá-lo a entender a verdade do que está acontecendo na Adoração. Estamos verdadeiramente diante de Jesus Cristo, Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. 
Quanto mais você afunda nesse silêncio na frente do Anfitrião, mais você perceberá que a única resposta é admiração e maravilha pela grandeza de nosso Deus.
Para tal é fundamental o silêncio, Deus está no silêncio e é afundando em silêncio adorador que podemos nos conhecer e conhecer a Deus. 
É preciso muita coragem, determinação interior e entrega para permanecer em silêncio diante de Deus e combater com Ele e diante dele todas as nossas imperfeições, mazelas e distrações. 
O verdadeiro louvor e adoração acontece no silêncio do coração, que deve ser ajudado pelo silêncio exterior, esse silêncio gera alegria verdadeira, que alimenta… muito diferente de euforia, que embora cause rompantes de emoção e choro, passa e não causa mudança interior efetiva.
Que diante do Senhor toda língua emudeça no Céu, na Terra e no Inferno.
 
2. Você experimenta a paz em outras áreas de sua vida
Jesus disse: “A paz esteja convosco” (João 14:27). 
A paz externa que podemos experimentar na Adoração (o silêncio e a quietude) atinge muito mais. Isso leva a uma paz interior que afeta todas as áreas de nossas vidas. 
Isso não significa que tudo em nossa vida seja perfeito e sem sofrimento, mas a paz de Cristo significa que sabemos que as tempestades da vida não podem nos abalar.
3. Você começa a olhar para o exterior
Jesus nos disse para “amar uns aos outros como eu vos amei”. (João 13:34) Passar o tempo na Adoração nos conecta com o mundo inteiro – afinal, estamos passando um tempo com o Criador de todas as coisas! 
Mais tempo louvando e adorando a Deus significa que você pode olhar além de suas próprias preocupações e ver as necessidades dos outros em sua vida e no mundo em que vivemos.
 
4. Você pode ficar entediado às vezes! Pasme!
É normal! E é hora de crescer!
Haverá momentos em que a Adoração pode ser qualquer coisa, exceto gloriosa. Você se distrai, sua mente começa a vagar, você pode ouvir alguém chorando ao seu lado. 
Talvez no início, a Adoração estava cheia de sentimentos maravilhosos, mas depois… não! Adoração regular é fazê-la um hábito, faz parte da rotina, o que pode levar deixá-la sem brilhos especiais… sim é verdade. 
Mas isso não desvaloriza ou tira a verdade do que é Adoração.
Nossa fé é mais do que sentimentos e Deus ainda estará trabalhando em você. 
Esta é a beleza da Encarnação – Deus se fez homem, entrando em todos os nossos estresses, medos, problemas – e sim, também no tédio. Saiba que, mesmo que em uma hora passada na Adoração você se veja retornando a Ele a cada poucos minutos, quando sua mente vagueia, você ainda está dando a Deus o melhor presente que você pode – seu tempo e companhia.
E lembre-se, apesar dessa onda sentimental que permeia a vivência da fé hoje na Igreja, a fé católica não se baseia em sentimentos, em escutar Deus falando com você a todo tempo, em ver luzes, pessoas, anjos de luz ou a Santa Virgem (se é que são mesmo eles). 
A história dos santos e da Igreja mostram justamente o contrário, Deus realmente se cala muitas e muitas vezes, nos mostra as coisas mais por fatos da vida cotidiana que por sinais sobrenaturais e sim você pode ir para a Adoração e sentir sensações agradáveis como pode – e vai acontecer muitas vezes – não sentir nada
E está tudo bem, basta perseverar, deixar de acreditar em sensibilidades bestas e ter fé, não somos uma religião que visa o bem estar sensível, sinto muito, mas é verdade. 
O justo vive pela fénão precisamos de sinais, de prodígios, de arrebatamentos, de visões e sinais sobrenaturais para amar e adorar a Deus.Fé que precisa de tal coisa não e fé. 
E não acredite em todo mundo que diz ver e escutar coisas, leia mais a vida dos santos e perceba que a ação de Deus possui alguns sinais, alguns trajetos que muitas pessoas em seus rompantes, baseados em pensamentos que não vem da fé católica, se esquecem ou simplesmente ignoram pois nunca leram a vida completa de um santo que seja.
Portanto, vamos amadurecer na fé! Pois todos que se baseiam em sensibilidades, em sentir um quentinho no coração, acabam por abandonar a barca de Pedro em algum momento, quando não sentem mais nada e passam buscar em outros lugares, como alguém viciado em sensações. 
Se sua alma esta assim, sugiro que peça a Deus a cura para esse mal tão escravizante.
5. Você se anima para Adorar
 Quanto mais tempo você gasta na Adoração, descobrindo que Deus é um Deus que o ama e quer passar o tempo com você, mais você começa a desejar realmente ir adorar e ficar com Ele. 
Se a Adoração já tornou uma tarefa cotidiano para você, você pode se ver empolgado para ir! 
A adoração é aditiva, não apenas por causa das coisas que podemos ganhar para nós mesmos, mas porque fomos criados para adorar. 
Como dizemos na Missa, é “certo e justo” que devemos agradecer ao Senhor! 
A adoração está impressa em nossos corações e “nossos corações estão inquietos até encontrarem nosso descanso nele”! (Obrigado, Santo Agostinho!)

6. A graça entra em sua vida
 É incrível como um simples e curto período de Adoração regular faz uma diferença tão grande para o resto de sua vida. 
Você pode levar esse momento de estar em Sua presença com você muito depois de ter deixado a igreja ou a capela. 
Sua graça o sustenta em todos os momentos, especialmente nos momentos de tentação. 
A tentação torna-se mais fácil de resistir quando você está gastando mais tempo na Adoração.
7. Você percebe o quanto é afortunado
 Se é tão simples para você entrar no carro e dirigir para Adoração na igreja, ou mesmo caminhar até a capela nas proximidades, você é afortunado e percebe isso. 
Há aqueles que gostariam de passar mais tempo com Jesus na Adoração, mas que são estão doentes ou ocupados. 
Depois, há pessoas ao redor do mundo que realmente arriscam suas vidas pela Eucaristia, em lugares onde são perseguidos por sua fé. 
Quando você se lembra daqueles que caminham por horas ou dias em situações perigosas para estarem presentes com Jesus, você percebe como é um presente poder orar abertamente, para não mencionar ter um sacerdote para ministrar os sacramentos. 
Gostando ou não dele, ele é um sacerdote e deve ser amado, afinal graças as mãos ungidas dele temos a Santíssima Eucaristia.

8. Você percebe que Deus tem senso de humor (e muito!)
Quanto mais você puder sentar e deixar Deus falar com você (em vez de gastar todo o seu tempo preenchendo o silêncio com a conversa com Ele ou músicas fortes ou ministrações ou falatórios ou barulho), você descobrirá que Deus tem um enorme senso de humor. 
Ele gosta de uma piada ou duas, e às vezes esses momentos são divertidos o bastante para fazer você querer rir alto.
 
Lembrando que isso não é uma vivência mística, estou batendo muito nesse ponto, pois tem pessoas querendo vanglória em coisas corriqueiras da vida de oração, basta se atentar ao que Deus faz, nos sinais da vida cotidiana e simples que Ele dá, pra cair de rir com o humor Dele ao nos guiar.  
E isso fica claro quando se tem uma vida de oração. 
Isso não é mistica sobrenatural, é vivência normal de quem se relacionada com Jesus ou se esforça. 
Pois Ele é Pai e nos orienta quando nos propomos a escutá-lo, Portanto, isso não é ver coisas, não é vê-lo literalmente contar piadas ou ainda uma locução interior, que muitos dizem que tem mais esta mais para uma atenção renovada sobre as coisas da vida, os acontecimentos e os chamados de Deus pela consciência, do que para locução interior.
Portanto, menos meu povo, mais humildade e menos fascínio em eventos sobrenaturais e visões. 
Como ensina São João da Cruz, que era místico de verdade, a alma que quer se unir a Deus deve buscar, nada, nada e mais nada em relação a benefícios e visões sobrenaturais. 
O mesmo diz Santa Teresa D’avilla que a alma que busca muito desses benefícios acaba árida. 
E ainda vale a observação de que verdadeiros místicos não saem por aí contando suas experiências, muito menos no microfone, eles são encaminhados para um bispo ou no mínimo um sacerdote por essas mesmas visões ou revelações e assim como ensinam os santos se isso não acontece pode ser muito bem ação de Satanás.
Portanto, vamos seguir os conselhos dos santos que pelo caminho rumo a Deus passaram antes de nós e se deram ao trabalho de nos deixar setas e não buscar sensibilidades, mas unicamente ver a Deus nas coisas corriqueiras e cotidianas, quer um milagre mais grandioso que esse? 
Essa é a forma de espiritualidade mais elevada que podemos almejar.

9. Você terá desejo de se confessar mais!
Isso pode parecer assustador, mas não é. 
A confissão nos permite experimentar o poderoso oceano ilimitado que é a piedade de Deus. Sua misericórdia engole todos os nossos pecados e nos dá um verdadeiro tipo de liberdade, uma liberdade sem medo, o que nos permite dar um salto ao Seu amor e bondade, com todos os seus planos perfeitos para a nossa vida. 
Ir à Confissão reforça o conhecimento de que estamos pulando nos braços de um pai que nos ama muito e “nunca se cansa de nos perdoar”. (Papa Francisco).
Quando mais nos aproximamos de Deus mais consciência de nós mesmos temos.

10. Você se apaixona
Nas pinturas antigas a alma sempre era representada pela mulher e Deus pelo homem. Seu encontro  nas pinturas era o encontro da alma com o Criador.
Quando você passa mais tempo com um coração aberto na Adoração e simplesmente deixa Cristo te amar, então você também se apaixonará. 
Esse amor irá definir você e permitir que você seja você mesmo.
“Eu vim para que tenham vida, vida em toda a sua plenitude” (João 10:10).
A Adoração verdadeira transforma tudo interiormente e externamente.
Essa deverá ser nosso norte para observar a adoração que fazemos, será ela realmente adoração, nos transforma, muda? 
Como água em vinho no silêncio do líquido que passou de um barril para outro?

(via Salus in Caritate) Aletéia

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Coisas que você não deve fazer na Missa e talvez não saiba


Pequenos detalhes que fazem a diferença e unem a Igreja



  1. Não chegar atrasado. Lembre-se de que Deus está esperando você para enchê-lo com o seu amor, dar o seu perdão e um abraço, falar ao seu ouvido, e dizer o que o você precisa ouvir. Ele separou um lugar na mesa para você. Não o deixe esperando;
  2. Não usar roupas provocantes. Não use vestuário que possa chamar a atenção ou provocar (decote, minissaia e shorts);
  3. Não entre na igreja sem saudar o Senhor. Ao chegar, faça o sinal da cruz. Ele está lá, feliz por ver você. Agradeça-o, pois ele o convidou;
  4. Não tenha preguiça de fazer a reverência ou a genuflexão. Se você passar em frente ao altar, que representa Cristo, faça a reverência. Se passar pelo Sacrário, onde está Cristo, faça a genuflexão (tocar o chão com o joelho);
  5. Não masque chiclete nem coma ou beba. Só é permitida água e em caso de necessidade e por questão de saúde;
  6. Não cruze as pernas. O ato de cruzar as pernas é considerado pouco respeitoso. O seu corpo deve expressar a sua devoção;
  7. A mesma pessoa não deve fazer a Leitura e o Salmo. Se você vir um só leitor ou leitora, ofereça-se para ler, pois as Leituras e o Salmo devem ser proclamados por leitores diferentes (dois no meio da semana e três aos domingos ou dias festivos, quando há a Segunda Leitura);
  8. Não adicione frases quando for fazer as Leituras e o Salmo. Não leia as letrinhas vermelhas nem diga: “Primeira Leitura” ou “Salmo Responsorial”;
  9. Nunca recite o Aleluia antecipadamente. Não se adiante para dizer “Aleluia, Aleluia”. Espere alguns segundos, pois, certamente, alguém o cantará. Se nem o padre nem ninguém cantar, omita-o, mas nunca o recite;
  10. Não faça o sinal da cruz na proclamação do Evangelho. Você só deve fazer três cruzes pequenas: uma na fronte, outra nos lábios e a última no peito;
  11. Não responda no plural quando Credo é feito em forma de perguntas. Quem preside a Missa pode perguntar: “Creem em Deus Pai Todo Poderoso?” Neste caso, não responda “sim, cremos”, pois a fé é pessoal. Responda: “sim, creio”.
  12. Não recolha a oferta durante a Oração Universal. A oferta deve ser recolhida durante a apresentação dos dons, quando todos estão sentados e o padre agradece a Deus pelo pão e o vinho e purifica as mãos;
  13. Não se levante durante a apresentação dos dons. Às vezes, alguém se levanta e, por impulso, outros também ficam de pé. Talvez, ao ver o padre levantar o cálice e a hóstia, as pessoas pensam que já é a Consagração. Mas não é;
  14. Não se ajoelhe logo depois do “Santo”. É preciso esperar que o padre peça que o Espírito Santo transforme o pão e o vinho em Corpo e Sangue de Cristo. É neste momento que se deve ajoelhar-se (se houver sino, ajoelhe-se quando ele soar);
  15. Não ficar sentado durante a Consagração. Se você não consegue se ajoelhar, fique de pé, mas nunca se sente, a menos que seja por alguma doença. É falta de respeito com Cristo, que se faz presente no altar;
  16. Não dizer nada em voz alta durante a Consagração. Tem gente que, durante a Consagração, diz em voz alta: “Meu Senhor, Meu Deus”. Mas isso distrai quem está fazendo uma oração pessoal em silêncio;
  17. Não diga em voz alta: “Por Cristo, com Cristo, em Cristo…”. Só quem deve dizer isso é quem preside a Missa;
  18. Não saia do seu lugar para ir dar a Paz. Você só deve cumprimentar quem está perto de você, não outras pessoas, em outros bancos. Tampouco deve aproveitar para ir felicitar alguém ou dar pêsames;
  19. Se você não estiver preparado, não comungue. Você deve ter guardado o jejum eucarístico (não ter comido nem bebido nada uma hora antes de comungar) e não ter pecado grave;
  20. Não fazer somente uma fila de Comunhão (a do padre). Jesus está presente na Hóstia Consagrada, não importa se é a hóstia segurada pelo padre ou por um Ministro Extraordinário da Eucaristia, que é uma pessoa preparada e autorizada pela Igreja para distribuir a Comunhão na Missa e levá-la aos idosos e enfermos;
  21. Depois de comungar, não converse com os outros. Volte ao seu lugar e fale com o Senhor. Se você não comungou, faça uma comunhão espiritual e converse com Ele;
  22. Quando terminar a distribuição da Comunhão, não continuar cantando. O canto da Comunhão deve terminar quando a última pessoa receber a hóstia, para que haja um silêncio sagrado, em que cada pessoa entra em diálogo com Deus;
  23. Desligue o celular. Não fique mandando mensagens ou falando ao celular durante a Missa, pois isso distrai você e os outros. Dedique sua atenção ao Senhor, que está dedicando a atenção Dele a você;
  24. Não perca as crianças de vista. Ensine-as a aproveitar a casa do Pai e a se comportar na Missa;
  25. Não saia antes que a Missa termine. Não perca a bênção fina, através da qual o padre o envia ao mundo para dar testemunho em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Saia da Igreja com um propósito novo, que tenha sido inspirado no Senhor, para edificar no mundo o Seu Reino de amor.

Artigo originalmente publicado por Desde la fe, traduzido e adaptado ao português por Aleteia.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Meu jugo é suave e o meu fardo é leve


Hoje; Jesus leva-nos a repousar em Deus. Ele, certamente, é um Pai exigente, porque nos ama e nos convida a dar-lhe tudo, não é um verdugo. 
Quando nos exige alguma coisa é para nos fazer crescer no seu amor. 
O único mandamento é o de amar. Pode-se sofrer por amor, mas também nos podemos alegrar e descansar por amor...

A docilidade de Deus libera e enaltece o coração. 
Por isso Jesus, convida-nos a renunciar a nós mesmos para tomarmos a nossa cruz e segui-lo, diz-nos: «O meu jugo é suave e o meu fardo é leve» (Mt 11,30). 
Mesmo que por vezes nos custe obedecer à vontade de Deus, cumpri-la com amor acaba por nos encher de gozo: «Dirige-me na senda dos teus mandamentos, porque nela está minha alegria» (Sal 119,35).

Gostava de vos contar uma coisa. 
Por vezes, quando depois de um dia bastante esgotante, me vou deitar, percebo uma ligeira sensação dentro de mim que me diz:
 —Não entrarias um momento na capela para me fazeres companhia? 
Após uns instantes de desconcerto e resistência, termino por consentir e passar uns momentos com Jesus. 
Depois vou dormir em paz e tão contente, no dia seguinte não acordo mais cansado que de costume.

Não obstante, por vezes sucede-me o contrário. 
Perante um problema grave que me preocupa, penso: 
—Esta noite, durante uma hora, na capela, rezarei para que se resolva. 
E ao dirigir-me para a dita capela, uma voz diz-me no fundo do meu coração: 
—Sabes? 
Conformava-me mais que te fosses deitar imediatamente e confiasses em mim; eu ocupo-me do teu problema. 
E recordando a minha feliz condição de “servidor inútil”, vou dormir em paz, abandonando tudo nas mãos do Senhor...

Com tudo isto quero dizer que a vontade de Deus está onde existe o máximo amor mas não forçosamente onde está o máximo sofrimento... 
Há mais amor em descansar, graças à confiança do que em nos angustiarmos pela inquietude!


P. Jacques PHILIPPE
(Cordes sur Ciel, França)

sábado, 14 de outubro de 2017

Orar é o caminho para atalhar todos os males


Rezar é o caminho para atalhar todos os males que padecemos.

A oração – recorda-o – não consiste em fazer discursos bonitos, frases grandiloquentes ou que consolem...

Oração é, às vezes, um olhar a uma imagem de Nosso Senhor ou de sua Mãe; 
outras, um pedido com palavras; outras, 
o oferecimento das boas obras, dos resultados da fidelidade...

Como o soldado que está de guarda, assim temos de estar nós à porta de Deus Nosso Senhor: 
e isso é oração. 
Ou como se deita o cãozinho aos pés do seu dono.

Não te importes de lhe dizer: Senhor, aqui me tens como um cão fiel; 
ou melhor, como um burrinho que não dá coices a quem lhe quer bem.

A tua oração não pode ficar em meras palavras: há-de ter realidades e consequências práticas.

A heroicidade, a santidade, a audácia requerem uma constante preparação espiritual. 
Darás sempre, aos outros, só aquilo que tiveres; 
e, para dares Deus, hás-de ter intimidade com Ele, viver a sua Vida, servi-Lo.

São Josemaría Escrivá