sexta-feira, 18 de julho de 2014

Consequências das más ações


Os sentimentos que cultivamos no coração, dependendo dos seus atributos fomentam as nossas ações, boas ou más. 
O que nós pensamos, imaginamos e, obstinadamente buscamos, torna-se realidade de acordo com a nossa persistência. 
A ambição e a cobiça são anseios que têm origem a partir dos nossos pensamentos e desejos humanos. 
O profeta Miquéias,  fala do homem ou da mulher que trama a iniquidade e se ocupa da maldade ainda em seu leito, isto é, quando está deitado (a), pensativo (a), durante a noite, a sós. 

Tudo o que quer, acaba por conseguir, porém o resultado é desastroso e as consequências são, na maioria das vezes, funestas e devastadoras. 
Isto, nós podemos comprovar quando vemos os fatos e ouvimos as notícias dos telejornais diários: prisões, denúncias, escândalos, humilhação para alguém que não procedeu bem, que maquinou contra o próximo, que cometeu crimes contra o erário. 

Talvez nunca tenham parado também para imaginar e pensar que o “feitiço voltaria contra o feiticeiro”. 
Mas esta é a regra natural: tudo o que nós plantamos, colhemos. 

A Palavra de Deus é uma fonte de ensinamento para que possamos caminhar com firmeza e não tropeçar nem deslizar nas nossas próprias ações. 
E todos nós que meditamos nos preceitos do Senhor só cairemos nas armadilhas de satanás se quisermos, isto é, por opção nossa. 
Temos os profetas, a Lei e o próprio Deus que veio nos ensinar a ser feliz. Todavia, se preferirmos nos aventurar, poderemos ver ruir até o que construímos com sacrifícios.

Aparentemente, o ímpio tem sucesso e dá mostras de uma vida promissora e, se gloria dos seus excessos. Não reconhece a Deus nem teme pelas suas transgressões. 
No entanto, todos os que enriquecem por meios ilícitos sofrem a aflição e caem na miséria. 

O salmista descreve a situação dos dois e comprova que o Senhor vê a dor e o sofrimento do pobre que é honesto e se abandona confiante à proteção divina.

um novo caminho

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Paciência na prova


"Tende confiança em vossas provas. 
Não esqueçais que convém que a folha caia, 
para que reverdeça a árvore; 
que convém que a semente morra no seio da terra, 
para que se transforme em haste rejuvenescida e renovada. 

Ainda algum tempo de dor bem pacientemente suportada, 
e essa mortalidade se transformará em imortalidade gloriosa, 
essa decomposição que nos espera, 
há de transformar-se em luz brilhante! 

E reunidos com os bons no lugar de doce alívio e eterna paz, 
onde não há luto, nem gemido, nem dor de espécie alguma, sereis felizes, 
de uma felicidade serena e imperturbável, 
pois não vos preocupareis com o pensamento 
de que ela possa terminar, diminuir, arrefecer. 

Então direis: bem empregado o sofrimento
que durante a vida eu padeci, 
abençoadas as minhas dores, lutos e aflições. 
Instantes passageiros, minutos fugitivos, 
benditos para sempre sejais, 
pois me granjeastes a felicidade eterna!"


São Francisco de Sales