sexta-feira, 23 de maio de 2014

O modelo do amor eterno


Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.” 

Quando Jesus nos revela o Seu mandamento Ele também nos dá a receita para que o cumpramos: dar a vida pelos amigos. 

Partindo daí, podemos refletir o que seria para nós “dar a vida”! 
Dar a vida é vivenciar o amor de Deus em todo tempo, em qualquer circunstância, apesar dos pesares, na saúde, na doença, na alegria, na tristeza. 
Dar a vida é também, dar atenção, carinho, consolo, conselho, assistência, proteção. 
Dar e não pedir de volta, não querer troco nem recompensa pelo que fizermos. 

O amor de Deus é um amor eterno e o modelo do amor eterno é Jesus. Seguindo as Suas pegadas nós precisamos, pelo menos, ter desejo de agir como Ele agia. 

Jesus nos diz que são Seus amigos aqueles que cumprem com o Seu mandamento. Portanto, para termos certeza de que somos amigos de Jesus, precisamos nos situar e enxergar se realmente se estamos seguindo as Suas ordens. 

O mandamento de JESUS é o Amor e, se estivermos vivendo o amor, também não somos mais servos de Jesus, mas amigos. 
 Jesus, literalmente deu a vida por nós. A vida é sangue! 
Portanto, o sangue de Jesus derramado na Cruz, nos ressuscita, reanima, restabelece e reestrutura, por isso, quando assumimos a nova vida no Espírito, ficamos íntimos Dele e compreendemos as coisas que o Pai nos quer revelar. 

O amigo de Jesus, é aquele que está muito perto Dele, na oração, na intimidade, mas principalmente, aquele que age conforme os Seus conselhos a fim de que possa produzir frutos que permaneçam. 

Façamos um exame de consciência para perceber que tipo de amor estamos vivenciando, talvez assim, possamos também descobrir porque não estamos recebendo o que pedimos ao Pai em Nome de Jesus. 

- Você tem intimidade com Jesus? 
– Como é o amor que você tem vivido? 
 – Você tem Jesus como seu amigo ou acha que Ele está distante de você? 
– Você é servo ou amigo de Jesus?

Blog um novo caminho

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Deus dá a graça a quem permanece firme Nele.


Ninguém segura o poder de Deus! 
Dispersos e espalhados por vários lugares por causa da perseguição por conta da morte de Estevão, os discípulos tiveram a oportunidade de anunciar a boa nova de Jesus também em outras cidades, aos judeus e, também, aos gregos. 
O que aparentemente era considerado uma derrota, foi ao contrário, um ensejo de crescimento para a Igreja de Jesus. 

A obra do Senhor se realiza na medida em que somos fiéis e permanecemos confiantes na missão mesmo que “aparentemente” as coisas não estejam dando certo. Deus é quem coloca no nosso coração o ardor missionário que faz com que possamos cumprir o mandamento de Jesus: “Ide e evangelizai”! 

Podemos perceber isto também no dia a dia da nossa vida. 

Quando estamos cheios do Espírito Santo a perseguição e as dificuldades nos desacomodam e nos desinstalam nos fazendo caminhar e crescer. 
Todas as dificuldade pelas quais passamos são para nós ocasião de perceber a força de Deus em nós e, assim, firmados na Sua palavra, dar ao mundo um testemunho de vida nova. Deus dá a graça a quem permanece firme Nele. 
O Espírito Santo é quem nos sustenta e nos capacita! 

Deus tem um plano a realizar a partir da nossa compreensão para as coisas que nos são humanamente incompreensíveis. 
Precisamos compreender e avaliar se as dificuldades pelas quais estamos passando, atualmente, estão sendo para nós motivo de crescimento ou se estamos nos apavorando diante dos desafios. 

Se estivermos firmes no Senhor, com certeza, nós também poderemos nos alegrar e continuar a viver confiantes nos planos de Deus. 
 - Você entende isso? 
Quanto mais somos perseguidos mais oportunidade temos de crescer? 
– A dificuldade faz você criar mais coragem ou o (a) desestimula? 
– Você atualmente está passando por alguma dificuldade? 
– Avalie o seu crescimento por causa dela!

um novo caminho

domingo, 11 de maio de 2014

Oração das mães


Sois, meu Deus, o Criador e verdadeiro Pai dos meus filhos.

De vossas mãos os recebi cheios de vida,
como a dádiva mais preciosa que me podíeis ter dado
e que vossa bondade conserva para minha consolação e alegria.

Agradeço-vos de todo o coração,
e consagro-vos inteiramente a mim mesma e aos meus filhos,
para que vos sirvamos e vos amemos sobre todas as coisas.

Abençoai-nos, Senhor, enquanto eu, em vosso nome, os abençoo.

Não permitais que, por negligência da minha parte,
venham ele a se desviar do bom caminho.

Velai sobre mim para que eu possa velar sobre eles
e educá-los no vosso santo temor e na vossa lei.

Fazei-os dóceis, obedientes, inimigos do pecado,
para que não vos ofendam jamais.

Colocai-os, Senhor de bondade,
sob a maternal proteção de Maria Santíssima,
para que ela os proteja sempre.

Afastai deles as doenças, a pobreza
e as impurezas demasiado perigosas.

Livrai-os de todas as desgraças
e perigos da alma e do corpo
e concedei-lhe todas as graças
que sabeis serem-lhes necessárias,
a fim de que sejam bons filhos,
bons cristãos e fiéis servidores da pátria.

Fazei, Senhor, que possamos um dia,
encontrar-nos todos reunidos na celeste Igreja triunfante.
Ámem.

domingo, 4 de maio de 2014

Maria, mulher virtuosa


Por virtudes entendemos aqueles hábitos bons que tornam as faculdades da alma capazes de executar com prontidão e deleite tudo o que, na ordem natural e pedido pela reta razão, e tudo a que, na ordem sobrenatural, somos convidados por Deus a realizar.

Elas se classificam em Teologais e Morais. Porém, como as Virtudes morais são numerosíssimas, podemos reduzi-las às quatro virtudes chamadas Cardeais, que sustentam todas as outras virtudes morais. 

Nossa Senhora teve todas as virtudes e em grau excepcional, mas vamos refletir aqui o que a doutrina diz sobre o modo como Maria viveu as Virtudes teologais e as virtudes Cardeais:

MARIA E AS VIRTUDES TEOLOGAIS:

a) A Fé em Maria – Sua fé foi submetida:
- A prova do invisível: Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; – A prova do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno;
- A prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e creu que Ele realmente tinha todo poder.
Plenamente livre, Maria praticou sempre a virtude da Fé, por ser perfeitamente submissa a Deus e não nutrir nenhum tipo de pretensão orgulhosa contra o direito soberano que Deus tem de nos revelar a verdade quando e como julgar necessário.
Maria reconhecia acima de si Deus, como único incapaz de se enganar ou nos enganar.

b) A Esperança em Maria:
Da fé, brota a Esperança de que para Deus, que é
fiel, jamais é impossível levar todo acontecimento a um bom fim. A esperança não é uma inércia, mas uma certeza operosa que nos faz “agir como se tudo dependesse de nós, mas esperar os resultados sabendo que este depende dEle”. Foi na esperança que Maria:
- Guardou segredo até de José, quanto à filiação divina de Jesus, sabendo que o próprio Deus é quem o explicaria;
- Empreendeu generosamente a longa e fatigante viagem de Nazaré a Belém, e refugiou-se num estábulo para dar à luz o seu divino Filho.
Desprovida de meios humanos, praticou concretamente a esperança na ajuda divina, que não tardou a chegar. Ela estava obedecendo a Deus, e sabia que podia esperar Seu auxílio;
- Assim foi na fuga para o Egito, nas Bodas de Caná, quando mandou encher as talhas, etc.

c) A Caridade em Maria:
A caridade resume todas as virtudes. Maria amou em intensidade, duração e qualidade perfeitas. O amor por Deus e pela humanidade traspassou de tal modo sua alma, que não ficou parte alguma em seu ser que não tivesse se doado inteiramente à causa divina. Todos os homens são chamados a crescer na Caridade até à perfeição e inteira doação de si mesmo conforme o plano de Deus para sua vida.

AS QUATRO VIRTUDES CARDEAIS
a) A prudência - Esta virtude inclina nossa inteligência a escolher, em
cada ocasião, os meios mais aptos para se alcançar o fim necessário, subordinando-os sempre ao nosso fim último que é Deus.
Maria é chamada a Virgem Prudentíssima, porque realmente preencheu todas as condições necessárias para se praticar a virtude da prudência, que recebeu de Deus:
- Examinar com ponderação, o que não significa duvidar do interlocutor;
- Resolver com bom-senso, sem jamais perder de vista o fim último de todas as nossas ações, que deve ser a realização da vontade de Deus;
- Executar com exatidão, empregando os meios realmente aptos, e sobretudo, perseverando na fidelidade até o fim.
O maior exemplo disto é a Anunciação.

b) A Virtude da justiça em Maria: Segundo o próprio Jesus, a justiça consiste em dar Deus o que é de Deus. E o próprio S. Paulo esclarece a doutrina com as Palavras: “Que temos nós que não tenhamos recebido de Deus?.
Assim a virtude da justiça foi vivida por Maria na sua entrega total e absoluta a Deus, e aos homens por amor a Deus.

c) A Fortaleza de Maria - A Fortaleza cristã nasce, cresce e vive no meio dos maiores perigos, no meio das maiores dores.
Dois são seus atos principais: o empreender e o suportar coisas árduas, difíceis.
Santo Tomás de Aquino ensina que suportar coisas árduas é muito mais difícil do que empreendê-las.
O segundo ato de fortaleza é, portanto, muito mais difícil do que o primeiro.
Maria empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não só com paciência, mas com alegria sobrenatural.

d) Maria e a prática da Temperança - Esta virtude nos faz sóbrios e castos aos olhos de Deus e também aos olhos do mundo. Porém, estreitamente relacionado com a prática da temperança está o fato de reconhecermos quem realmente somos, reconhecer quem é Deus, que realmente temos limites e dependemos inteiramente de Deus, para nos portarmos de acordo com este conhecimento e com nossas limitações.
Isto é que nos faz realmente, assumir a imagem e semelhança de Deus que apesar de não depender de limite algum, impõe a si mesmo os limites necessários para exercer o amor sem medida.
Se eu amo sem medida, eu limito meus direitos para que o outro possa viver feliz e ter o que necessita.
Não percamos jamais de vista estes segredos inigualáveis do exercício que Maria fez das Virtudes, pois todos nós temos enorme necessidade disto.

Texto Retirado do site http://www.ultimasmisericordias.com.br

A nossa cegueira espiritual


Nós também vivemos hoje tal qual os discípulos de Emaús! 
Conversamos sobre as coisas que ouvimos falar nas Escrituras, apreciamos as Suas mensagens, nos surpreendemos com os fatos e acontecimento, no entanto, o que lemos e aprendemos não nos induz a perceber que o próprio Jesus é quem caminha conosco e nos fala a todo o momento. 

Partilhamos a Sua Palavra como se ouvíssemos falar de algo que aconteceu há dois mil anos e como se fôssemos cegos, nós também não enxergamos Jesus que, pela Sua Palavra se faz presente na nossa história para mudar o rumo dos seus acontecimentos. 

Sempre estamos esperando que as coisas aconteçam em conformidade com o que já planejamos. 

Entendemos que não deveria haver choro, nem sofrimento, e que num passe de mágica as nossas dores deveriam desaparecer. 

Nunca admitimos o desencontro, o plano frustrado nem o que aconteceu fora dos nossos padrões de expectativa. 

Nós nos escandalizamos porque apesar de ser pessoas de oração e nos considerar cristãos verdadeiros, ainda não vimos se cumprirem na nossa vida as promessas que Deus já nos fez. 

Jesus hoje quer fazer conosco como fez com os discípulos de Emaús e se apresenta diante de nós com o poder da Sua ressurreição, e também nos repreende: “como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram!” 

Na realidade, como cristãos, nunca poderemos duvidar da Palavra de Deus, desde os profetas e até Jesus que veio nos revelar os mistérios do Pai. 
Nunca deveremos nos esquecer de que partilhamos Jesus na Eucaristia, e que é Ele próprio quem parte o Seu Corpo no Pão que sacia a nossa fome e eleva o Cálice do Seu Sangue que mata a nossa sede. 

Jesus Cristo se faz presente no nosso caminho de uma maneira muito sutil e também muito simples, quando participamos de uma Celebração Eucarística e comungamos o Seu Corpo e o Seu Sangue, quando meditamos na Sua Palavra, quando O adoramos no Santíssimo Sacramento. 

Da mesma forma como os discípulos de Emaus nós também sentimos que alguma coisa mudou no interior do nosso coração que arde em zelo mesmo que nada de extraordinário tenha acontecido. 

Precisamos ter mais consciência de que possuímos um verdadeiro manancial de salvação ao nosso dispor e que se assim quisermos Jesus nunca irá sair de perto de nós quando chegar a noite escura da desolação. 

A certeza de que realmente o Senhor ressuscitado está muito perto de nós, poderá mudar toda a nossa compreensão diante dos fatos que nos tiram do sério. 

Dessa forma, como os discípulos de Emaús, nós também poderemos anunciar ao mundo a Boa Nova da Ressurreição de Jesus dizendo: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a mim”!

 - O que você tem apreendido com as Escrituras? 
– Você já percebeu que a Bíblia é o próprio Jesus nos instruindo a viver feliz? 
– Você tem consciência de que Jesus caminha muito perto de nós? 
– O que você sente quando O adora na Hóstia Consagrada? 
– Você se decepciona com os fracassos da sua vida ou espera a vitória final?

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