sábado, 28 de setembro de 2013

Oração pelos que nos rodeiam


Obrigado, Senhor, 
pela beleza dos que me rodeiam.
Palavras e gestos, rostos e sentimentos 
de quem está perto
e nos ajudam nos combates da vida.

Obrigado, Senhor, 
por aquelas pessoas que colocas no nosso caminho,
as que nos podem parecer um mundo de trabalhos,
mas que à tua luz são sempre um desafio.

Obrigado, Senhor,
pelos que não vivem da aparência,
e mostram a sua fragilidade num sorriso tímido
num olhar envergonhado.

Obrigado, Senhor,
pelos que se dispõem a ajudar porque sim,
em troca de nada,
ou quanto muito de uma avé-Maria.

Obrigado, Senhor, 
porque no meio do cansaço e da tristeza
nos mostras a alegria escondida do amor sem limites.

Por aqueles que nos rodeiam,
bons ou maus, tu o sabes,
obrigado, Senhor.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O momento de edificar a casa do Senhor

Hoje, como ontem, a maioria das pessoas tem essa mentalidade: “ainda não chegou o momento de edificar a casa do Senhor”.

Muitos estão preocupados somente com a sua vida, com o sucesso, com a sobrevivência, com o acumular, com o construir para si, com o divertir-se, gozar a vida, satisfazer os desejos da carne. 

Poucas pessoas percebem que o tempo urge e que a casa do seu coração está em ruínas, precisando de restauração. 

A consequência disso tudo é que vivemos em um mundo paganizado onde as coisas que têm mais valor são justamente aquelas que mais ofendem a Deus. 

A partir desta leitura nós podemos, então, fazer uma analogia entre o que o profeta Ageu retrata sobre a necessidade de reedificar o templo do Senhor e o estado do homem que trabalha pelas “coisas que passam” e, por isso, nunca está satisfeito por mais que se esforce.

“Tendes semeado muito e colhido pouco”, “tende-vos alimentado e não vos sentis satisfeitos.” 

Essa é a conjuntura do coração do homem que não busca a Deus. 
A humanidade vive em constante conflito porque procura alimento para a sua fome e bebida para a sua sede nos lugares onde não há pastagem nem água fresca. 

Para suprir as necessidades da nossa alma precisamos também subir ao monte e buscar o que nos falta e o que sacia o nosso interior. 

Subir ao monte, portanto, é procurar na oração, no diálogo com Deus, na Sua Palavra o alimento que sacia e a bebida que mata a nossa sede. 

É na intimidade com o Senhor que oferecemos a “madeira” para edificar a Sua morada no nosso coração. 

Sozinhos, porém, nunca iremos a lugar nenhum por mais que nos esforcemos. 

O anseio do nosso coração de homem e de mulher só será satisfeito quando no Senhor nós colocarmos toda a nossa atenção, o nosso afeto e o nosso ideal de vida. 

Reflitamos:
 - E você como se sente? Saciado (a) ou faminto (a)? Você tem paz, paciência, alegria? O que está faltando? 
– O que seria a madeira que você precisa buscar para sentir-se em casa, feliz? 
– Você também acha que é muito cedo para edificar a casa de Deus no seu coração? 
- Você tem colhido alguma coisa do trabalho a que você tem dedicado a sua vida? 
– Ele tem servido só para a sua vida aqui na terra, ou contribui para você ir ao céu também?

site um novo caminho

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Salmo 125 – “Maravilhas fez conosco o Senhor!”


Quem planta, colhe! 
Mesmo que a nossa semeadura seja feita entre lágrimas, nunca poderemos perder a esperança de colher. Estamos aqui plantando para a vida eterna. 
Somos aqueles e aquelas que lançam a semente entre lágrimas, isto é, no meio dos sofrimentos, das provações da vida. 
Porém, com certeza, colheremos com alegria, porque é o Senhor quem realiza maravilhas na nossa vida. 
É Ele quem faz germinar a semente que nós semeamos e quem providencia para nós o adubo e a água para regar. 
Mesmo chorando, que nós possamos continuar espalhando a semente do amor, do perdão, da união. 
Um dia, então, nós voltaremos alegres ao encontro do Pai.

Um novo caminho

domingo, 22 de setembro de 2013

Mãe, oferece-nos o teu olhar


“Maria, doe-nos o vosso olhar”

Em Cagliari, como em toda a Sardenha, notou o Pontífice, não faltam dificuldades, problemas e preocupações: de modo especial, o Papa citou o desemprego e a situação de precariedade de muitos trabalhadores e, portanto, a incerteza do futuro.

Diante dessas situações de pobreza que a ilha enfrenta, o Pontífice garantiu sua solidariedade e sua oração, ao mesmo tempo em que pediu o empenho das instituições – inclusive da Igreja – para garantir às pessoas e às famílias os direitos fundamentais.

“Vim no meio de vós, ou melhor, viemos todos juntos para encontrar o olhar de Maria, porque nele está refletido o olhar do Pai, que a fez Mãe de Deus, o olhar do Filho da cruz, que a fez nossa Mãe. E com aquele olhar hoje Maria nos olha. 
Precisamos do seu olhar de ternura, do seu olhar materno que nos conhece melhor do que ninguém, do seu olhar repleto de compaixão e cuidado. 
Maria, doe-nos o vosso olhar”, repetiu várias vezes o Santo Padre, porque este olhar nos leva a Deus, que jamais nos abandona.
No caminho, muitas vezes difícil, disse Francisco, não estamos sós, somos muitos, somos um povo, e o olhar de Nossa Senhora ajuda a olhar-nos entre nós de modo fraterno. 

“Olhemo-nos de modo mais fraterno!”, pediu o Pontífice, recordando que existem muitas pessoas que instintivamente consideramos de menor valor e que, ao invés, são as que mais necessitam: os mais abandonados, os doentes, os que não têm do que viver, os que não conhecem Jesus, os jovens em dificuldade e que não encontram trabalho. 
“Não tenhamos medo de sair e olhar para nossos irmãos com o olhar de Maria. 
E não permitamos que algo ou alguém se coloque entre nós e o olhar de Maria.”

E o Papa concluiu: “Que ninguém esconda de nós este olhar! 
Que o nosso coração de filhos saiba defendê-lo dos que nos prometem ilusões, promessas que não se podem cumprir. 
Mãe, doe-nos o seu olhar!”

 “Neste momento, sejam sempre verdadeiros filhos de Maria e da Igreja, e demonstrem-no com a vida, seguindo o exemplo dos santos!”

Papa Francisco - Sp Deus

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Colaboradores do reino


Todos nós somos chamados (as) a colaborar com Deus na edificação do reino dos céus.
Como pais e mães de família, como administradores na sociedade, como cristãos comprometidos, nós também precisamos apreender como é a maneira de ser e agir que Deus espera de nós em qualquer função de destaque que estivermos desempenhando, quer em casa, na comunidade, na Igreja e no mundo. 

O nosso testemunho vale muito mais do que mil palavras ou pregações que ministramos às pessoas a quem orientamos. 
O primeiro lugar onde nós devemos exercer essa “missão sublime” é na nossa casa, com a nossa família. 

A família é a escola que educa para o mundo, mas é também o útero de Deus, onde aprendemos a amá-Lo sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos, como nos manda a Palavra de Deus. 

O que somos e o que vivemos aprendemos no berço. 
Quem não sabe governar a sua casa como governará a casa de Deus? 

Esta pergunta nós precisamos formular a nós mesmos (as) para não nos expormos a contradições entre o dizer e o fazer. 

Muitas vezes nós cobramos muito dos padres, dos bispos, dos consagrados ao serviço de Deus, no entanto, nós também, como cristãos, batizados e filhos de Deus em Jesus Cristo, somos chamados a mostrar ao mundo que fomos criados à imagem e semelhança do Pai. 

 – Você almeja alguma função sublime? – Aonde? 
- Qual é o papel que você desempenha na sua família? 
– Quais os frutos que a sua família tem dado ao mundo: bons ou maus? 
– O que o (a) agrada na sua família e o que o (a) entristece? 
- O que precisa acontecer a partir de você para que sua casa seja “uma casa de Deus”?

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domingo, 15 de setembro de 2013

Andas triste, perturbado, descrente, desanimado, com vontade de desistir?


Repara então nestas palavras:

Nesse mesmo dia, dois dos discípulos iam a caminho de uma aldeia chamada Emaús, que ficava a cerca de duas léguas de Jerusalém; e conversavam entre si sobre tudo o que acontecera. Enquanto conversavam e discutiam, aproximou-se deles o próprio Jesus e pôs-se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de o reconhecer.
Disse-lhes Ele: «Que palavras são essas que trocais entre vós, enquanto caminhais?» Pararam entristecidos. Lc 24,13-17

Vês, também eles caminhavam na vida entristecidos, de tal modo que nem conseguiam reconhecer Aquele que deles se aproximava.

Mas continua a ler estas palavras:

Perguntou-lhes Ele: «Que foi?» Responderam-lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; como os sumos sacerdotes e os nossos chefes o entregaram, para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele o que viria redimir Israel, mas, com tudo isto, já lá vai o terceiro dia desde que se deram estas coisas. Lc 24,19-21
Repara que estavam à espera de alguém que fosse resolver o problema das suas vidas, das suas dificuldades, das suas provações, do já e agora.

Queriam uma vitória sobre os outros, queriam não ter que se preocupar mais.

Pensavam apenas nesta sua vida do mundo, e esperavam alguém que fosse um chefe imbatível, que dominasse, que tudo vencesse pela força e pelo poder.

Afinal tudo levava a crer que aquele em quem eles esperavam tinha sido vencido pelos homens, pelo mundo.

Por isso mesmo é que estavam assim, tristes, descrentes, desanimados.

É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram perturbados, porque foram ao sepulcro de madrugada e, não achando o seu corpo, vieram dizer que lhes apareceram uns anjos, que afirmavam que Ele vivia. Então, alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas, a Ele, não o viram.» Lc 24,22-24


Ainda tinham ficado perturbados, mas já não conseguiam acreditar.

Pois foi, ouviram o que as mulheres contaram como se fosse uma história qualquer, mas que não tinha muito crédito, porque ninguém tinha visto com os olhos, aquele que eles esperavam.

Por isso, e ao verem que esse alguém que imaginavam de facto tinha morrido, e mais, que já tinham passado três dias e nada acontecia, não esperaram mais, tinham desistido e voltavam para a sua vida anterior.

Vês tu, que ao colocares a tua esperança nas coisas do mundo, nas coisas palpáveis, nas seguranças deste mundo, quando elas te falham ficas assim, triste, perturbado, descrente, desanimado e com vontade de desistir.

Mas, continua a ler as palavras deste episódio:

E, começando por Moisés e seguindo por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, tudo o que lhe dizia respeito. Lc 24,27

Olha que mesmo tristes, perturbados, descrentes, não mandaram o homem embora e foram ouvindo o que ele lhes ia dizendo.

Afinal parecia que os seus corações ainda tinham por ali uma réstia de esperança, uma vontade de mudar.

Parecia que aquilo que ouviam começava a fazer algum sentido.

De tal modo se deixaram envolver que se passou o seguinte:

Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: «Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso.» Entrou para ficar com eles. Lc 24,28-29
Não o deixaram ir embora!

Aquele homem tinha alguma coisa especial!

A sua companhia era boa e fazia nascer nos corações qualquer coisa de muito bom.

Precisavam de ouvir mais, de sentir mais!

Por isso lhe pediram para ficar com eles, porque a sua expectativa era grande.

Ora repara:

E, quando se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. 
Lc 24,30-31
Ao partir do Pão!

Reconheceram-No, ao partir do Pão!

Vês como é importante a Eucaristia!

Vês que é na Eucaristia e em Eucaristia que podemos reconhecer Aquele que dá a vida, a vida em abundância!

Vês que é na Eucaristia e em Eucaristia que podemos reconhecer Aquele que dá a paz, não a paz que dá o mundo, mas a paz interior que se projecta na eternidade!

Vês que se O reconheces na Eucaristia não precisas de O ver com os olhos do corpo!

Ele pode desaparecer da tua vista, mas fica a habitar no teu coração!

E agora medita bem no que aconteceu a seguir:

Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?»

Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os seus companheiros, que lhes disseram: «Realmente o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!». E eles contaram o que lhes tinha acontecido pelo caminho e como Jesus se lhes dera a conhecer, ao partir o pão. Lc 24,32-35


Foi-se a tristeza, a perturbação, o desânimo, a descrença!

Perceberam a alegria que é conhecer o Senhor!

Correm agora para a vida nova sem hesitações, a são eles que confirmam já sem dúvidas, sem medo, que o Senhor ressuscitou e se lhes deu a conhecer!

E não te arde o coração também, quando percebes que de mansinho, sem imposições, Ele se te vai dando a conhecer pela Palavra até te levar ao reconhecimento d’Ele, sem dúvidas, na Eucaristia, ao partir do Pão?

Onde está agora a tristeza, o desânimo, a descrença, se reconheces que o que Ele te dá não cabe neste mundo, pois vai muito para além dele?

Levanta-te e corre, corre para a vida nova que Ele te oferece e conta a todos o que te aconteceu, confirma a todos que Ele ressuscitou, afirma a todos, que todos O podem reconhecer ao partir do Pão, na Eucaristia.

Ah, e não te esqueças que Ele é para todos, porque Ele quer ser companheiro de viagem de todos, de todos os que abrem o coração à Sua Palavra, ao Seu Amor.

Joaquim Mexia Alves

A fé é simples


Cremos em Deus, princípio e fim da vida humana.

Naquele Deus que entra em relação conosco, seres humanos,
que é para nós origem e futuro.

Assim a fé, contemporaneamente, é sempre também esperança,
é a certeza de que nós temos um futuro e não cairemos no vazio.

E a fé é amor, porque o amor de Deus nos quer «contagiar».

Esta é a primeira coisa: nós simplesmente cremos em Deus,

e isto traz consigo também a esperança e o amor.

Spe Deus - ('Creio em um só Deus' – comentado por Bento XVI)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Desafio diante do mundo


A Palavra de Jesus, para nós, hoje, se constitui num verdadeiro desafio diante do que a mentalidade do mundo colocou na nossa mente desde que aqui chegamos.

Por isso, quando caminhamos aqui na terra seguindo as concepções do mundo, isto é, do que a maioria pensa e age, a Palavra de Deus nos confunde, pois fala justamente o contrário do que todos pregam.

Se não tivermos uma fé firme, nunca conseguiremos apreender o pensamento de Deus. Foi o próprio Jesus, o Filho de Deus quem, em pessoa, veio desbaratar a teia do inimigo que tenta colocar em nós uma doutrina de morte.

Por isso, quando ouvimos Jesus falar coisas como: amar os nossos inimigos, fazer o bem àquele que nos odeia, bendizer aos que nos amaldiçoam, rezar pelos nossos caluniadores, dar a outra face depois de tomar uma bofetada, dar a túnica quando alguém já nos tomou o manto, etc….nós nos apavoramos.

E agora, como fazer isso e por que agir assim?

A grande chave para que possamos compreender isso tudo está justamente nessa expressão de Jesus:
“O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles.”

Somente quando nos colocamos no lugar do outro, quando nos envolvemos com o nosso próximo podemos compreender as suas motivações e assim, perdoá-lo, compreendê-lo e acolhê-lo.

Depois também Jesus nos faz outras indagações: qual a recompensa que teremos se fizermos o bem só a quem nos fizer o bem? Se amarmos somente a quem nos ama, qual será o mérito? Se emprestarmos dinheiro somente a quem pode nos pagar, com certeza, nós não estamos agindo por amor, mas sim, por conveniência.

Outra expressão que nos ajuda a compreender: “sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus”.

Finalmente Jesus nos dá a dica para que sejamos misericordiosos como o Pai é misericordioso: não julgar, porque então também para não sermos julgados; não condenar, para não sermos condenados; perdoar para que sejamos perdoados e dar, para que possamos também, receber.

Em fim, com a mesma medida com que medirmos os outros, isto é, da mesma forma, na mesma proporção, do mesmo jeito, nós seremos também medidos.

Reflexão:

- Você tem dificuldade em acolher essa Palavra?

- Qual das orientações de Jesus lhe é mais difícil de viver?

- Como você costuma julgar as pessoas que erram?

– Você costuma fazer o bem sem olhar a quem, ou você só ajuda a quem você conhece?

- Você acha que tem necessidade de amar as pessoas que estão fora do seu círculo de amizade?

(http://www.umnovocaminho.com)

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Viver em harmonia com o pensamento do Pai


Antes de escolher os doze apóstolos a quem Ele entregaria a Sua Igreja, Jesus foi à montanha e passou a noite em oração. 
Somente depois de escutar o direcionamento do Pai foi que Ele tomou a iniciativa de escalá-los, conforme o Pai lhe havia segredado. 

Jesus não agiu conforme a nossa sabedoria humana, por isso, não escolheu os melhores, os mais preparados, os mais capazes, os mais obedientes, mas tão somente aqueles a quem o Pai lhe ordenara. Sabemos, portanto que dentre os doze, havia traidores, descrentes, pretensiosos, ambiciosos e que nenhum deles era exemplo de santidade. 

No entanto, Jesus tinha a convicção de que aqueles lá eram os eleitos do Seu Pai e por isso, não relutou em chamá-los. 
Ele sabia que para realizar a Sua Missão teria que enfrentar dificuldades também com os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando com homens cheios de defeitos, mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até o fim. 

Deste modo, fica bem claro para nós que Jesus veio ao mundo não apenas para nos salvar da morte eterna, mas nos ensinar a viver a vida em harmonia com o pensamento de Deus descobrindo o que Lhe é ou não agradável a fim de que cumpramos no mundo a missão que nos é proposta. 

Muitas vezes nós também nos prostramos aos pés do Pai e pedimos orientação para a nossa caminhada, no entanto, falta-nos a paciência para esperar o fruto das escolhas que fazemos sob a orientação do Espírito. 

No primeiro contratempo nós já estamos nos decepcionando e nos frustrando, mal entendendo que fizemos as escolhas erradas e culpamos a Deus pelos acontecimentos. 

Precisamos também estar firmes e convictos em tudo quanto nos for revelado pelo Pai, em oração. 

A Sua Palavra é a garantia para confirmar o que Ele nos confidenciar durante a oração. 
Não tenhamos medo de confiar na força do Espírito Santo quando precisarmos de orientação. 

Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a viver, sem temor, o que Deus nos determinar. 

Para refletir

- Como você tem tomado decisões para a sua vida? 
– Você também se põe em oração? 
– Você confirma na palavra de Deus?
- Quando você ora e as coisas não acontecem de acordo com o que esperava, qual é a sua reação?

Um novo caminho

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Santo Agostinho e a Vontade de Deus


"Deus é como o médico: não atende aos desejos do doente; atende apenas às exigências da saúde.

Senhor, dá-me forças para executar aquilo que ordenas. Depois ordena o que quiseres.

E toda minha conversão consistiu nisto: não querer o que antes queria e querer o que Tu querias.

O primeiro vício da alma racional é a vontade de fazer o que proíbe a suprema e íntima verdade.

Quando fazemos a vontade de Deus, faz-se a vontade de Deus em nós.

Se num piso nivelado pões um tronco torto, ele não se encaixa, não se adapta. 

A vontade de Deus é reta; a tua, torta. Parece-te fora a de Deus porque não podes encaixar-te nela ? 

Endireita a tua, não queiras entortar a d’Ele. Queres que haja união? Corrige-te."

Oração pela Paz

Oração que foi rezada na igreja da Marinha Grande, na Vigília de Oração pela Paz na Síria e no Mundo, na noite de 7 de Setembro/ 2013


Senhor, os homens não se entendem!
Inebriados pelo poder, tomados pelo orgulho, levantam-se de armas na mão, uns contra os outros.
E sofrem os inocentes!
Sofrem os que querem a paz, sofrem as crianças, sofrem as mulheres, sofrem os próprios homens que não se entendem, sofre a humanidade que criaste no amor.

Senhor, os homens não se entendem!
Os que pregam a paz, a concórdia e o amor, não são ouvidos, porque os homens em guerra tem os ouvidos surdos às palavras daqueles que apesar da guerra os querem amar com o Teu amor.

Senhor, deste ao homem a liberdade de conduzir a vida que nele criaste, mas a humanidade, mas os homens, alguns homens, escolheram a guerra que nada constrói e tudo destrói.

Senhor, se quiseres podes tocar o coração dos homens, podes mostrar-lhes o caminho do amor, o caminho do «amai-vos uns aos outros como Eu vos amei».

Senhor, hoje, nós Te pedimos: derrama abundantemente o Espírito Santo no coração dos homens, sobretudo daqueles que estão em guerra, para que, tocados pelo Teu amor, deponham as armas e encontrem o caminho da paz.

Não só a paz da ausência da guerra, mas a Tua paz, Senhor, aquela paz que é amor e como tal nos faz amar uns aos outros como Tu, Senhor, nos amas.

Que a Tua Mãe Santíssima, sempre junto a Ti, interceda por esta humanidade que lhe quiseste dar como sua filha, para que os homens sejam irmãos e se amem como irmãos.

A Ti, Senhor, tudo confiamos, porque Tu és o Tudo e o Todo, porque Tu tudo podes, porque Tu, Senhor, nos amas com amor eterno. Amém!

domingo, 8 de setembro de 2013

Oração do Deus que nos ensina


Deus, nosso Pai, instruí-nos pela vossa Palavra. 
Somente vós tendes o poder de operar maravilhas e reabilitar nosso corações abatidos e vacilantes. 
Daí-nos a graça de sermos por vós instruídos, ensinados, abençoados, defendidos e encaminhados à vossa luz. 
Iluminados por vossa mensagem, possamos discernir nossa missão de manter inabalável esta certeza: os homens de todas as raças e nações hão de querer bem uns aos outros, hão de ter misericórdia e compaixão, hão de ter respeito e estima pela vida. 
Corrigi-nos com vossa advertência, com vossas lições de amor. 
De nossos erros e falhas, aprendemos as lições de vida e de verdade. 
Nos momentos de dificuldades, encorajai-nos com promessas de libertação. 
Possamos hoje ouvir vossa voz que nos dá alento e nos faz adiantar no serviço da paz e da reconciliação universal. Amém!

Os Cinco Minutos dos Santos /J. Alves

sábado, 7 de setembro de 2013

A guerra é sempre uma derrota para a humanidade


A Praça São Pedro encheu-se na noite deste sábado (07/9/2013), com milhares de pessoas que provenientes de todas as partes se reuniram em torno do Santo Padre respondendo assim a seu convite a uma Vigília de jejum e oração em favor da paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro. 
A iniciativa do Pontífice – de um Dia de oração e jejum em favor da paz – foi vivida por milhões de pessoas no mundo inteiro, fiéis cristãos e de outras religiões, e pessoas de boa vontade.

Em espírito de oração e grande recolhimento, após ser entoado o canto do Veni Creator (Vinde, Espírito Criador), a recitação do Terço diante do ícone mariano da Salus populi Romani (Protetora do povo Romano), intercalado de leituras, o Santo Padre dirigiu a sua reflexão aos presentes e a todos aqueles que acompanharam a Vigília pela televisão.

Dividida em três pontos e partindo da narração bíblica da origem do mundo e da humanidade, contida no livro do Génesis, o Papa Francisco insistiu sobre a mensagem da bondade da Criação de Deus.

"Toda a criação constitui um conjunto harmonioso, bom, mas os seres humanos em particular, criados à imagem e semelhança de Deus, formam uma única família, em que as relações estão marcadas por uma fraternidade real e não simplesmente de palavra: o outro e a outra são o irmão e a irmã que devemos amar, e a relação com Deus, que é amor, fidelidade, bondade, se reflete em todas as relações humanas e dá harmonia para toda a criação. 
O mundo de Deus é um mundo onde cada um se sente responsável pelo outro, pelo bem do outro."

A criação conserva a sua beleza que nos enche de admiração; ela continua a ser uma obra boa. Mas há também “violência, divisão, confronto, guerra”, continuou. 
"Isto acontece quando o homem, vértice da criação, perde de vista o horizonte da bondade e da beleza, e se fecha no seu próprio egoísmo."

Dito isso, o Papa afirmou que "quando o homem pensa só em si mesmo, nos seus próprios interesses e se coloca no centro, quando se deixa fascinar pelos ídolos do domínio e do poder, quando se coloca no lugar de Deus, então deteriora todas as relações, arruína tudo; e abre a porta à violência, à indiferença, ao conflito".
E fazendo um forte chamado à consciência de cada um, o Pontífice disse:

"È justamente nesse caos que Deus pergunta à consciência do homem: «Onde está o teu irmão Abel?». 
E Caim responde «Não sei. 
Acaso sou o guarda do meu irmão?» (Gn 4, 9).

Esta pergunta – continuou - também se dirige a nós, assim que também a nós fará bem perguntar:

"Acaso sou o guarda do meu irmão? 
Sim, tu és o guarda do teu irmão! Ser pessoa significa sermos guardas uns dos outros! 
Contudo, quando se quebra a harmonia, se produz uma metamorfose: o irmão que devíamos guardar e amar se transforma em adversário a combater, a suprimir."
"Quanta violência surge a partir deste momento, quantos conflitos, quantas guerras marcaram a nossa história! 
Basta ver o sofrimento de tantos irmãos e irmãs."

Com ênfase, Francisco ressaltou que "ainda hoje prolongamos esta história de confronto entre irmãos, ainda hoje levantamos a mão contra quem é nosso irmão. Ainda hoje nos deixamos guiar pelos ídolos, pelo egoísmo, pelos nossos interesses; e esta atitude se faz mais aguda: aperfeiçoamos as nossas armas, a nossa consciência adormeceu, tornamos mais sutis as nossas razões para nos justificar. 
Como fosse uma coisa normal, continuamos a semear destruição, dor, morte! A violência e a guerra trazem somente morte, falam de morte! A violência e a guerra têm a linguagem da morte!"

A esse ponto, o Papa perguntou-se se é possível percorrer outro caminho, se podemos sair desta espiral de dor e de morte. 
"Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz?"

"Invocando a ajuda de Deus, sob o olhar materno da Salus Populi romani, Rainha da paz, quero responder: Sim, é possível para todos!" – ponderou.

Na cruz podemos ver a resposta de Deus – frisou: "ali à violência não se respondeu com violência, à morte não se respondeu com a linguagem da morte. 
No silêncio da Cruz se cala o ruído das armas e fala a linguagem da reconciliação, do perdão, do diálogo, da paz."

O Santo Padre disse querer pedir ao Senhor, nesta noite, que nós cristãos, os irmãos de outras religiões, todos os homens e mulheres de boa vontade gritassem com força: "a violência e a guerra nunca são o caminho da paz! 
Que cada um olhe dentro da própria consciência e escute a palavra que diz: sai dos teus interesses que atrofiam o teu coração, supera a indiferença para com o outro que torna o teu coração insensível, vence as tuas razões de morte e abre-te ao diálogo, à reconciliação: olha a dor do teu irmão e não acrescentes mais dor, segura a tua mão, reconstrói a harmonia perdida; e isso não com o confronto, mas com o encontro! 

Que acabe o barulho das armas! A guerra sempre significa o fracasso da paz, é sempre uma derrota para a humanidade".

Francisco recordou que perdão, diálogo, reconciliação são as palavras da paz: na amada nação síria, no Oriente Médio, em todo o mundo!

E concluiu com uma veemente exortação: 

"Rezemos pela reconciliação e pela paz, e nos tornemos todos, em todos os ambientes, em homens e mulheres de reconciliação e de paz."
Rádio Vaticano

Natividade da Virgem Santa Maria


Ana estreitava a menina nos braços
e sorria.
Sorria porque uma indizível alegria
percorria todo o seu ser.
Joaquim olhava embevecido
aquela criança,
enrolada nos braços de sua mãe.
Olharam uma para o outro,
e nesse olhar,
houve um entendimento,
uma centelha,
um falar silencioso
que a ambos dizia:
bem aventurada,
entre as mulheres.

Tão frágil,
e no entanto,
desprendia-se daquela criança
uma simplicidade,
uma humildade,
que dava força ao seu ser.

Juntos,
de mãos dadas,
baixaram as cabeças,
e em oração,
disseram:
Obrigado,
oh Deus,
por esta graça imensa
que nos concedeste.
Desde a concepção desta menina,
que Te a oferecemos,
e agora o queremos confirmar.
É Tua,
Senhor nosso Deus!
Que nela,
seja sempre feita a Tua vontade.

A menina estremeceu,
nos braços de sua mãe!
Parecia-lhes,
que tinha entendido,
a oração que tinham feito.
Ana estreitou-a,
ainda mais no seu peito,
e Joaquim
fazendo-lhe uma terna festa,
enunciou um pedido:
Que por vontade do Senhor,
sejas sempre
a Sua mais humilde serva.

Olharam-se nos olhos,
deram-se as mãos,
e o seu olhar era alegria.
Pegaram na menina,
elevaram-na ao Céu,
e disseram:
Abençoada sejas,
Maria!

Joaquim Mexia Alves


Eucaristia


Um banquete só tem significado para quem tem fome. Os saciados não desejam a proximidade do alimento. A fome é o elemento chave para que possamos desejar e apreciar o banquete.

Da mesma forma, o hospital não tem significado para quem está são. Somente os doentes carecem de hospitalização.

Essa comparação é simples, eu sei. Mas ela nos aproxima de uma verdade ímpar que Jesus fez questão de nos ensinar.

É desconcertante, mas a Eucaristia é o banquete dos miseráveis. Ela é o momento em que Deus se põe à mesa com os escórias da humanidade, com os últimos, os menos desejados.

Miseráveis, famintos, prostituídos, doentes, legítimos representantes da fome. 
Fome de pão, fome de beleza, fome de dignidade, fome de amor, fome de companhia.
Corações sufocados pela solidão do mundo, pelo descaso dos favorecidos e pela arrogância dos fortes.

A vida sem cuidados, mostrada nos olhos que já não sabem nutrir grandes esperanças. 
Olhares que nos fazem lembrar o olhar de Mateus, o olhar de Zaqueu, o olhar de Madalena... 
Olhares que não se sentem merecedores, e que se já se convenceram de que estão condenados.

E então, quando a vida os surpreende com o sorriso de Deus, olhando-os nos olhos, dizendo que está feliz porque eles reapareceram, e que para comemorar esta alegria um banquete lhes foi preparado.

Roupas limpas, banhos demorados, coisa de quem não faz do amor um discurso teórico. 
O sabonete, o cheiro bom a nos recordar antigas esperanças.

Alegrias nas taças, toalha branca estendida sobre a mesa, o colorido que tem sabor agradável. 
O melhor vinho, a melhor música, o melhor motivo a ser comemorado. 
A ceia está posta.

E então eu me ponho a pensar...

Recordo-me do quanto eu não sei viver a Eucaristia com esta mística. Penso no quanto sou seletivo ao pensar naqueles que Deus anda preferindo.

E então, hoje, nesta fração de tempo que passa, em que seus olhos se encontram com meu coração de padre, aqui, nesta tela fria de computador, eu fico desejando lhe convencer do quanto você é amado por Deus.

Ainda que seus dias sejam marcados pela rebeldia, pela derrota, pela queda, não desista! 
Religião só tem sentido se for para congregar, recordar a miséria como condição que nos torna preferidos...

É simples de entender. Pense comigo: uma mãe geralmente tende a cuidar de forma especial do filho que é mais frágil. Concorda comigo? Pois bem. O que é frágil será sempre velado, cuidado e amado.

Assim é você. Um miserável que tem entrada garantida na última ceia de Jesus.

Não venha com muitos pesos. Traga apenas uma pequena lembrança para o Mestre que o espera. Uma florzinha, um pedacinho de doce, não sei. Você é criativo e saberá escolher melhor.

Que o presente seja pobre, pois assim você descobrirá que o maior presente que Ele pode receber é o seu coração de volta.

Combinados?

Espero que sim.

O seu nome já foi chamado por Ele. Não o deixe esperando por muito tempo.

A casa é a mesma. O endereço você já sabe!

Padre Fábio de Melo

Desejo


Desejo que você tenha no olhar,

o encantamento da vida.

Que você tenha no coração

a plenitude do amor.

Que você acredite na grandeza de Deus,

no destino do mundo, na beleza da vida,

nos sonhos, na esperança e

viva com paz e amor...

Que em cada olhar, Jesus seja teus olhos.

Em cada sorriso ou palavra, Ele seja teus lábios.

Em cada respirar, Ele seja teu oxigênio.

Em cada aceno, Ele seja tuas mãos.

Em cada passo, Ele seja teus pés,

e que esteja sempre com você!

desconheço a autoria

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Oração de setembro


Obrigada, Deus, por mais este mês. 

Dilata em nós espaços de acolhida à vida que se renova em cada primavera. 

Dá-nos a sabedoria de deixar-nos tocar pela graça da novidade da natureza que se abre em flor. 

Que saibamos aceitar o convite de crescer e que, por meio da oferta do que há de melhor em nós, entendamos em que consiste a co-responsabilidade de nossas decisões no cuidado da vida. 

Que percebamos que somos, no tempo de nossa existência, co-criadores do mundo que nos dás. 

Faz circular entre nós o respeito por cada ser existente, com direito de crescer e conviver na harmonia de sua gratuidade. 

Que a pluralidade não nos amedronte, mas que nos incentive a admirar e a contemplar a beleza de tudo o que existe para nossa felicidade. 

Amém.!!!!! 

Irmã Bárbara Bucker 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Somos passageiros aqui na terra


Pelo Batismo nós nos tornamos participantes da Luz e as trevas não têm mais poder sobre nós, por isso, temos em nós o sinal indelével de filhos amados e, por conseguinte, dos santos. 

Todos nós que caminhamos com Fé em Jesus Cristo possuímos a Luz do Espírito Santo a qual nos liberta do poder das trevas. Assim pois, Deus nos tornou capazes de participar da Luz que é a herança dos santos. 
Iluminados, pelo Espírito Santo, nós temos a capacidade de conhecer plenamente a vontade de Deus para nossa vida.

O Senhor deseja que levemos uma vida digna Dele, para que lhe sejamos agradáveis em tudo e produzamos bons frutos em toda obra que praticamos. 

Na medida em que crescemos no conhecimento da vontade de Deus, nós seremos animados de muita força,paciência e constância. 
Somos passageiros aqui na terra, e a graça que recebemos no nosso Batismo é como que um bilhete de primeira classe que nos dá direito de fazer o percurso da nossa viagem terrena usufruindo de tudo quanto Deus nos destinou. 
Contudo, quando não temos consciência dessa realidade, nós peregrinamos como viajantes da última classe e as trevas nos impedem de enxergar o que Deus nos tem preparado. 

 Precisamos tomar consciência da nossa situação privilegiada para que caminhemos peregrinando em busca do céu. 

– Como você está viajando nesta vida: passageiro da primeira ou da última classe? 
– O que você está esperando para se apropriar do lugar que Deus reservou para você?
- Você se considera uma pessoa “iluminada” pela Luz de Deus?

do Blog Um novo caminho

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Contrários


Só quem já provou a dor
Quem sofreu, se amargurou
Viu a cruz e a vida em tons reais

Quem no certo procurou
Mas no errado se perdeu
precisou saber recomeçar

Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar
Porque encontrou na derrota o motivo para lutar

E assim viu no outono a primavera
Descobriu que é no conflito que a vida faz crescer

Que o verso tem reverso
Que o direito tem avesso
Que o de graça tem seu preço
Que a vida tem contrários
E a saudade é um lugar
Que só chega quem amou
E que o ódio é uma forma tão estranha de amar

Que o perto tem distâncias
E que esquerdo tem direito
Que a resposta tem pergunta
E o problema solução
E que o amor começa aqui
No contrário que há em mim
E a sombra só existe quando existe alguma luz.

Só quem soube duvidar
Pôde enfim acreditar
Viu sem ver e amou sem aprisionar

Quem no pouco se encontrou
Aprendeu multiplicar
Descobriu o dom de eternizar

Só quem perdoou na vida sabe o que é amar
Porque aprendeu que o amor só é amor
Se já provou alguma dor
E assim viu grandeza na miséria
Descobriu que é no limite
Que o amor pode nascer


terça-feira, 3 de setembro de 2013

Oração da bondade para com os outros


Deus, nosso Pai, depositamos hoje toda a nossa confiança em vós e na Virgem Imaculada. 
Que possamos, com vossa ajuda, jamais nos sentir desamparados, e encontremos na fé o segredo da alegria, da jovialidade e da força de viver. 
Tratemos a todos com afabilidade e bondade, sobretudo nossos familiares e aos que estão próximos de nós. 

Dai-nos a sabedoria de vida, a inteligência e a sensibilidade para descobrir vossa vontade sobre cada um de nós. 
Dai-nos a firmeza de ânimo para jamais esmorecermos. 
Dai-nos uma fé renovada para vivermos cada momento de nossa vida com intensidade e em plenitude. 

Abra nossos corações ao acolhimento da vossa palavra, que, de muitas maneiras nos alcança: por meio de gestos, acontecimentos, preces, leituras, conversas e até mesmo de fracassos ou sofrimento. 

Estais continuamente em nossa vida”... Amém!


Os Cinco Minutos dos Santos/ J. Alves