Quando fazemos as coisas por amor estamos a fazer a vontade de Deus. E ela deixa de ser feita quando os interesses passam a ser pessoais, econômicos ou políticos.
"A vontade de Deus é, portanto, aquela que Cristo fez e ensinou.
Porque nós, cristãos, devemos estar muito atentos e sempre a perguntarmo-nos sobre as verdadeiras motivações do que fazemos: é por amor a Deus ou por amor ao lucro, ao estatuto ou ao orgulho?
O cristão não pode ser como um lobo mau que veste a lã da boa ovelha, ou seja, não pode colocar a capa do amor a Deus para esconder os seus interesses.
Por um lado porque tarde ou cedo se descobrem "não há nada oculto que não se venha a revelar", mas por outro porque tem de ter consciência de que Deus tudo vê, até o que vai no íntimo do nosso coração "o homem olha às aparências, Deus vê o coração".
Por isso, não traímos os outros, traímos a Deus e a sua vontade.
"A vontade de Deus é, portanto, aquela que Cristo fez e ensinou.
Humildade no trato,
firmeza na fé,
discrição nas palavras;
justiça nas ações,
misericórdia nas obras,
retidão nos costumes;
não ofender ninguém e suportar as ofensas recebidas,
conservar a paz com os irmãos;
amar o Senhor com todo o coração,
amá-l’O como Pai, temê-l’O como Deus;
nada recusar a Cristo, já que Ele nada nos recusou a nós;
unirmo-nos inseparavelmente ao seu amor,
permanecer junto à Cruz com fortaleza e confiança, quando está em jogo o seu nome e a sua honra;
mostrar nas palavras a constância que professamos,
nas adversidades a confiança com que lutamos,
na morte a paciência que nos dá a coroa da vitória: isto é querer ser herdeiro com Cristo, isto é observar o mandamento de Deus, isto é cumprir a vontade do Pai." São Cipriano
Fr. Filipe
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