quinta-feira, 25 de junho de 2015

A vontade de Deus

Em tudo e sempre a vontade de Deus. Assim deve ser e mal vai quando assim não é. 



Quando fazemos as coisas por amor estamos a fazer a vontade de Deus. E ela deixa de ser feita quando os interesses passam a ser pessoais, econômicos ou políticos.

Porque nós, cristãos, devemos estar muito atentos e sempre a perguntarmo-nos sobre as verdadeiras motivações do que fazemos: é por amor a Deus ou por amor ao lucro, ao estatuto ou ao orgulho?
O cristão não pode ser como um lobo mau que veste a lã da boa ovelha, ou seja, não pode colocar a capa do amor a Deus para esconder os seus interesses. 
Por um lado porque tarde ou cedo se descobrem "não há nada oculto que não se venha a revelar", mas por outro porque tem de ter consciência de que Deus tudo vê, até o que vai no íntimo do nosso coração "o homem olha às aparências, Deus vê o coração". 
Por isso, não traímos os outros, traímos a Deus e a sua vontade.


"A vontade de Deus é, portanto, aquela que Cristo fez e ensinou. 
Humildade no trato, 
firmeza na fé, 
discrição nas palavras; 
justiça nas ações, 
misericórdia nas obras,
retidão nos costumes; 
não ofender ninguém e suportar as ofensas recebidas, 
conservar a paz com os irmãos; 
amar o Senhor com todo o coração, 
amá-l’O como Pai, temê-l’O como Deus; 
nada recusar a Cristo, já que Ele nada nos recusou a nós; 
unirmo-nos inseparavelmente ao seu amor, 
permanecer junto à Cruz com fortaleza e confiança, quando está em jogo o seu nome e a sua honra; 
mostrar nas palavras a constância que professamos, 
nas adversidades a confiança com que lutamos, 
na morte a paciência que nos dá a coroa da vitória: isto é querer ser herdeiro com Cristo, isto é observar o mandamento de Deus, isto é cumprir a vontade do Pai." São Cipriano


Fr. Filipe

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