quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Rosário, a paz da família


Falta a paz, hoje em dia, não somente entre as nações, mas, muitas vezes, até no recinto do lar. “Quanta paz estaria assegurada nas relações familiares, se fosse retomada a recitação do Santo Rosário em família!” – exclamou o Papa recentemente.

A família que reza unida, permanece unida – continua o Santo Padre. O Santo Rosário, por antiga tradição, presta-se de modo particular a ser uma oração onde a família se encontra. Os seus diversos membros, preciosamente ao fixarem o olhar em Jesus, recuperam também a capacidade de se olharem sempre de novo, olhos nos olhos, para comunicarem, solidarizarem-se, perdoarem-se mutuamente, recomeçarem com um pacto de amor renovado pelo Espírito de Deus.

Retomar a recitação do Rosário em família significa inserir na vida diária imagens bem diferentes – as do mistério que salva: a imagem do Redentor, a imagem de sua Mãe Santíssima.

A família que reza unida o Rosário, reproduz em certa medida o clima da casa de Nazaré: põe-se Jesus no centro, partilham-se com Ele alegrias e sofrimentos, colocam-se nas suas mãos necessidades e projetos, e d’Ele se recebe a esperança e a força para o caminho.

Conhecedor dos grandes problemas do mundo de hoje, e convicto de que a sua solução está na oração, o Papa lança um supremo apelo a todos os fiéis: Penso em vós todos, irmãos e irmãs de qualquer condição, em vós, famílias cristãs, em vós, doentes e idosos, em vós, jovens: retomai confiadamente nas mãos o terço do Rosário. Que este meu apelo não fique ignorado!

A exemplo do Santo Padre, façamos nossa a oração do Beato Bártolo Longo, com que João Paulo II encerra seu belíssimo documento sobre o Rosário, e a transformemos em propósito de vida:


“O Rosário bendito de Maria, doce cadeia que nos prende a Deus, vínculo de amor que nos une aos Anjos, torre de salvação contra os assaltos do inferno, porto seguro no naufrágio geral, não te deixaremos nunca mais. Serás o nosso conforto na hora da agonia. Seja para ti o último beijo da vida que se apaga. E a última palavra dos nossos lábios há de ser o vosso nome suave, ó Rainha do Rosário de Pompéia, ó nossa Mãe querida, ó Refúgio dos pecadores. Ó Soberana consoladora dos tristes. Seja bendita em todo o lado, hoje e sempre, na terra e no céu”.


Papa João Paulo II

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