Avançar, aventurar-se em “águas mais profundas” é o provocante desafio de Cristo a Pedro, como também a todos os apóstolos e a todos os seguidores de Jesus de ontem e de hoje.
Pois é justamente lá, nas águas mais profundas, que nadam os peixes graúdos e a pescaria está garantida.
Acreditamos que tal desafio jamais caiu tão oportunamente para nós como neste tempo.
Acreditamos que tal desafio jamais caiu tão oportunamente para nós como neste tempo.
Pois chegou a hora de levarmos a palavra de Deus também aos lugares mais desafiadores, como parlamentos, universidades e templos do rei dinheiro.
Em outros termos, chegou a hora de evangelizar a política para que favoreça o bem comum; evangelizar a cultura para que promova a dignidade; evangelizar a riqueza para que seja partilhada.
Sabemos que isso, de um lado, pode ser visto como sonho ingênuo.
Em outros termos, chegou a hora de evangelizar a política para que favoreça o bem comum; evangelizar a cultura para que promova a dignidade; evangelizar a riqueza para que seja partilhada.
Sabemos que isso, de um lado, pode ser visto como sonho ingênuo.
De outro lado, pode ser interpretado como gesto temerário: gesto de alguém querendo cutucar o leão com vara curta.
Mas é que, querendo ou não, temos de admitir que não basta mais evangelizar apenas o que já está evangelizado, semear só lá onde a semente já foi jogada, proclamar a palavra de Deus tão somente lá onde ela já é conhecida de cor (o papa Francisco insistentemente nos convoca a ser “Igreja em saída”).
Temos de nos aventurar nas águas mais profundas “nunca dantes navegadas”, onde têm origem os pilares da sociedade: política, cultura e riqueza; fazer que elas percam sua conotação de dominadoras e opressoras dos cidadãos e adquiram o sabor evangélico do serviço, da partilha fraterna e da promoção humana.
Que o desafio a nós lançado por Cristo é difícil ninguém pode negar.
Mas é que, querendo ou não, temos de admitir que não basta mais evangelizar apenas o que já está evangelizado, semear só lá onde a semente já foi jogada, proclamar a palavra de Deus tão somente lá onde ela já é conhecida de cor (o papa Francisco insistentemente nos convoca a ser “Igreja em saída”).
Temos de nos aventurar nas águas mais profundas “nunca dantes navegadas”, onde têm origem os pilares da sociedade: política, cultura e riqueza; fazer que elas percam sua conotação de dominadoras e opressoras dos cidadãos e adquiram o sabor evangélico do serviço, da partilha fraterna e da promoção humana.
Que o desafio a nós lançado por Cristo é difícil ninguém pode negar.
Bem que ele mesmo poderia abrir uma brecha naquelas portas sempre fechadas, se não fosse o fato de que não costuma arrombar portas: prefere que lhe abram do lado de dentro.
Quer dizer que cabe a nós criar coragem e desafiar as águas profundas onde a riqueza mora. E fazer que ela adquira um semblante mais humano.
Pe. Virgílio, ssp
Pe. Virgílio, ssp
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