Coitado
pobre de mim,
na minha condição de pecador,
que deixo ir a minha vontade,
até ao fim,
assim ferindo o Teu amor.
Aparto-me do meu eu,
o meu eu que é o Teu,
Senhor,
porque o eu da minha vontade
é o meu eu pecador.
Prostro-me de joelhos,
a cara pelo chão,
e digo-Te,
olhos nos olhos:
Que será de mim,
Senhor,
se não vieres ao meu coração!
Nada mereço,
nem teu empregado ser,
quanto mais Teu filho,
ou chamares-me…
Teu irmão.
Corres para mim,
abraças-me junto ao peito
no Teu amor de abundância,
e dizes-me com a maior ternura:
Vem a Mim,
Meu filho,
toma tudo o que te dou,
toma tudo o que Eu sou,
porque não há pecado,
ou pecador,
que fique fora da esperança,
da grandeza do Meu amor!
Obrigado, obrigado Senhor!
Joaquim Mexia Alves
(Spedeus)
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