Não duvido de Ti, Senhor, como também tenho uma certeza inabalável no meu coração de Tua presença em mim, nos outros e no meio de nós!
As minhas dúvidas e as minhas incertezas, residem na minha relação contigo.
Sabes, Senhor, gostaria de viver por Ti um amor puro, isento de qualquer interesse; um amor adoração, porque somente a Ti, Senhor, posso adorar.
Gostaria de rezar, mas sem o sentimento de que o faço para Te agradar.
Gostaria de rezar, mas sem Te pedir nada, por acreditar que sabes o que preciso.
Gostaria de Te seguir, “apenas” porque és Tu a vida, e não esperar outra recompensa que não seja a minha constante gratidão por me deixares seguir-Te, Senhor.
Gostaria que cada passo que dou, fosses Tu a dá-lo em mim, de modo a que o caminho que percorro, seja o caminho que me dás para caminhar.
Gostaria de Te ver em todos os que comigo se cruzam, de modo a que amasse cada um sem passado, (bom ou mau tanto me faz), mas apenas com o amor com que Tu nos amas, sempre.
Gostaria de olhar para Ti e ver-Te como Tomé, num grito que saia dentro de mim exclamando em alta voz: meu Senhor e meu Deus!
Gostaria de Te comungar e deixar que tomasses conta de mim, do meu todo, de cada gesto, de cada sentimento, que não fosse apenas um momento, mas uma continuidade, que tornasse bem real a frase de Paulo na vida que Tu me dás: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.»
E tão longe estou, Senhor, tão longe!
Quanto mais me aproximo de Ti, mais parece que me afasto.
Quanto mais falo contigo, mais surdo pareces à minha voz.
Quanto mais luto contra o pecado, mais pecador eu me sinto.
Quanto mais subo a escada para o Céu, mas degraus nela colocas.
Quanto mais me ajoelho e humilho, mais orgulhoso e soberbo me pareço.
Quanto mais sinto que Te amo, mais fraco e volúvel me parece o meu amor.
Pois, não é pelos meus méritos, pois não, Senhor?
Mas apenas e só por Tua graça!
Então, Senhor, continua a provar-me, coloca pedras no meu caminho, mais uns degraus na escada, dá-me mais esta sensação de que estou longe, para que eu não adormeça, e não me julgue aquilo que eu não sou.
E se num momento qualquer, eu começar a afundar no mar da vida, estende-me a mão, Senhor, e diz-me olhos nos olhos: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»**
Joaquim Mexia Alves
As minhas dúvidas e as minhas incertezas, residem na minha relação contigo.
Sabes, Senhor, gostaria de viver por Ti um amor puro, isento de qualquer interesse; um amor adoração, porque somente a Ti, Senhor, posso adorar.
Gostaria de rezar, mas sem o sentimento de que o faço para Te agradar.
Gostaria de rezar, mas sem Te pedir nada, por acreditar que sabes o que preciso.
Gostaria de Te seguir, “apenas” porque és Tu a vida, e não esperar outra recompensa que não seja a minha constante gratidão por me deixares seguir-Te, Senhor.
Gostaria que cada passo que dou, fosses Tu a dá-lo em mim, de modo a que o caminho que percorro, seja o caminho que me dás para caminhar.
Gostaria de Te ver em todos os que comigo se cruzam, de modo a que amasse cada um sem passado, (bom ou mau tanto me faz), mas apenas com o amor com que Tu nos amas, sempre.
Gostaria de olhar para Ti e ver-Te como Tomé, num grito que saia dentro de mim exclamando em alta voz: meu Senhor e meu Deus!
Gostaria de Te comungar e deixar que tomasses conta de mim, do meu todo, de cada gesto, de cada sentimento, que não fosse apenas um momento, mas uma continuidade, que tornasse bem real a frase de Paulo na vida que Tu me dás: «Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim.»
E tão longe estou, Senhor, tão longe!
Quanto mais me aproximo de Ti, mais parece que me afasto.
Quanto mais falo contigo, mais surdo pareces à minha voz.
Quanto mais luto contra o pecado, mais pecador eu me sinto.
Quanto mais subo a escada para o Céu, mas degraus nela colocas.
Quanto mais me ajoelho e humilho, mais orgulhoso e soberbo me pareço.
Quanto mais sinto que Te amo, mais fraco e volúvel me parece o meu amor.
Pois, não é pelos meus méritos, pois não, Senhor?
Mas apenas e só por Tua graça!
Então, Senhor, continua a provar-me, coloca pedras no meu caminho, mais uns degraus na escada, dá-me mais esta sensação de que estou longe, para que eu não adormeça, e não me julgue aquilo que eu não sou.
E se num momento qualquer, eu começar a afundar no mar da vida, estende-me a mão, Senhor, e diz-me olhos nos olhos: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?»**
Joaquim Mexia Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário