O Natal é muito mais que a celebração nostálgica de um acontecimento que nos é familiar.
Cada ano somos convidados a vivê-lo como se fosse o primeiro Natal; somos chamados a celebrá-lo como se fosse o último Natal; devemos nos preparar para ele como se fosse nosso único Natal.
Para os que não aceitam Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador, o Natal é, simplesmente, uma festa que lhes recorda momentos da infância marcados por expectativas, presentes e apelos à confraternização.
Para os que não aceitam Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador, o Natal é, simplesmente, uma festa que lhes recorda momentos da infância marcados por expectativas, presentes e apelos à confraternização.
Boas festas!, repetirão a parentes e amigos. Haverá mais alegria em seus lares e nascerá a doce convicção de que os homens são melhores do que se pensa; falta-lhes, tão somente, a devida oportunidade para manifestarem sua bondade.
Para os que aceitam Jesus como Senhor, atualiza-se o convite para assumir o gesto de Maria e de José, dos pastores e dos magos do Oriente.
Para os que aceitam Jesus como Senhor, atualiza-se o convite para assumir o gesto de Maria e de José, dos pastores e dos magos do Oriente.
Sentem-se chamados a abrir as portas de seu coração para o Filho do Altíssimo que faz, de cada cidade e de cada coração, uma nova Belém.
O Natal é a comprovação do amor do Pai por nós.
O Natal é a comprovação do amor do Pai por nós.
Ele nos dá um dom; melhor: se faz dom em Jesus. Pede-nos, em troca, a transformação de nossa vida.
Jesus vem até nós para que tenhamos a capacidade de acolher a todos como irmãos, dando uma atenção especial ao pobre e ao excluído da sociedade, isto é, aos que não têm condições de se defender sozinhos ou de fazer valer seus direitos. Deseja também que o acolhamos como Salvador, não admitindo outros “deuses” em nossa vida.
Permaneceremos sempre livres.
Poderemos desviar-nos de seus caminhos, construindo nossas estradas e seguindo nossas próprias estrelas. Deus, que nos criou livres, respeitará nossas decisões; não nos impedirá de escolher o mal, mesmo que, dessa forma, contrariemos seus planos e impeçamos a construção da civilização do amor.
Vinte e seis séculos atrás, o profeta Isaías, surpreso, perguntou: “Por que nos deixaste andar longe de teus caminhos?” (Is 63,17).
Tempos depois, o evangelista João chamou nossa atenção para a rejeição de Deus por parte da humanidade: “No princípio era o Verbo... Todas as coisas foram feitas por ele... A luz resplandece nas trevas, mas as trevas não a compreenderam... Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1,1.3.5.11).
Outro evangelista, Lucas, foi mais explícito: registrou que a primeira casa do Salvador foi uma gruta, e seu berço, uma manjedoura, já que não havia lugar para ele na cidade (cf. Lc 2,7).
Estudiosos do futuro procurarão saber como a geração atual preparou e viveu o Natal deste ano:
Estudiosos do futuro procurarão saber como a geração atual preparou e viveu o Natal deste ano:
* soube acolher o Menino que lhe foi dado? Ou, como os habitantes de Belém há dois mil e sete anos, ficou envolvida com suas ocupações rotineiras?
Lançando um olhar sobre nossa cidade e nossa família, e procurando interpretar o que se passa no coração de nossos contemporâneos, perguntemo-nos:
* é clara, em todos, a consciência de que cada Natal é único?
Neste Natal de 2013 “um Menino nos é dado” (Is 9,5). Saibamos acolhê-lo, amá-lo e adorá-lo.
Adaptação: Dom Murilo S. R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis
Neste Natal de 2013 “um Menino nos é dado” (Is 9,5). Saibamos acolhê-lo, amá-lo e adorá-lo.
Adaptação: Dom Murilo S. R. Krieger, scj
Arcebispo de Florianópolis
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