sábado, 25 de janeiro de 2014

Aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz


Cristo, digna-Te acender pessoalmente as nossas candeias, 
Tu que és o nosso doce Salvador; fá-las brilhar sem fim na tua morada e receber de Ti, luz eterna, uma luz indefectível. 

Que a tua luz dissipe as próprias trevas e, através de nós, faça recuar as trevas do mundo. 

Peço-Te portanto, Jesus, que acendas a minha candeia com a tua própria luz e que assim, com essa claridade, eu possa ver o Santo dos Santos, onde Tu, Pai Eterno dos tempos eternos, dás entrada nos pórticos desse templo imenso. 

Que, sob a tua luz, nunca deixe de Te ver e de dirigir para Ti o meu olhar e o meu desejo. Então, no meu coração só Te verei a Ti, e na tua presença a minha candeia ficará para sempre acesa e ardente.

Dá-nos a graça […], visto que batemos à tua porta, de Te manifestares a nós, Salvador cheio de amor. 

Compreendendo-Te melhor, que não tenhamos amor senão para Ti, só para Ti. 

Que sejas, noite e dia, o nosso único desejo, a nossa única meditação, o nosso pensamento contínuo. 

Digna-Te derramar em nós todo o amor necessário para que possamos amar a Deus como convém. 
Enche-nos do teu amor […] até que não saibamos amar-Te senão a Ti, que és eterno. Então as águas caudalosas do céu, da terra e do mar não poderão apagar em nós tão grande caridade, como lemos no Cântico dos Cânticos: «As águas caudalosas não conseguirão apagar o fogo do amor». 

Que se realize em nós, pelo menos em parte, esse crescendo de amor, pela tua graça, Senhor Jesus.

São Columbano (563-615), monge, fundador de mosteiros

Nenhum comentário:

Postar um comentário