quinta-feira, 25 de julho de 2013

Leva-me pela tua mão, Senhor

Há uma quantidade muito considerável de cristãos que seriam apóstolos... se não tivessem medo. São os mesmos que depois se queixam, porque o Senhor (dizem eles!) os abandona... 
Que fazem eles com Deus? 

Também a nós o Jesus nos chama e nos pergunta: estais dispostos a beber o cálice (este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai) que eu vou beber?
Sim, estamos dispostos! – é a resposta que deveríamos ter...
Vós e eu, estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai, Deus? Demos ao Senhor o nosso coração inteiro ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor-próprio?
Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos?

Hoje apresenta-se-nos a ocasião de retificar.

É necessário que nos convençamos de que Jesus nos dirige pessoalmente estas perguntas.
É Ele que as faz, não eu.
Eu não me atreveria a fazê-las a mim próprio.

Eu vou continuando a minha oração em voz alta e vós, cada um de vós, por dentro, está confessando ao Senhor:

Senhor, que pouco valho! 
Que covarde tenho sido tantas vezes! Quantos erros! 
Nesta ocasião e naquela... nisto e naquilo... 
E podemos exclamar também: ainda bem, Senhor, que me tens sustentado com a tua mão, porque eu sinto-me capaz de todas as infâmias... 
Não me largues, não me deixes; trata-me sempre como uma criança. 
Que eu seja forte, valente, íntegro. 
Mas ajuda-me, como a uma criatura inexperiente. 
Leva-me pela tua mão, Senhor, e faz com que tua Mãe esteja também a meu lado e me proteja. 
E assim, poderemos e seremos capazes de ter-Te por modelo!
São Josemaría Escrivá

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